Tia dos suspeitos de ataque em Boston pede provas ao FBI

Mais cedo, o pai dos irmãos Tsarnaev disse acreditar que os filhos foram vítimas de armação

19 abr 2013 - 15h50
(atualizado às 15h56)
Maret Tsarnaeva falou com a imprensa de sua casa em Toronto, no Canadá
Maret Tsarnaeva falou com a imprensa de sua casa em Toronto, no Canadá
Foto: AP

A tia dos dois suspeitos de promover o ataque na chegada da Maratona de Boston na última segunda-feira, Maret Tsarnaeva, disse em entrevista coletiva na tarde desta sexta-feira que suspeita que os dois sobrinhos foram vítimas de uma armação. “Dentro da família, tudo era perfeito”, disse. Tsarnaeva falou com a imprensa de sua casa em Toronto, no Canadá. 

Ela, que é advogada, pediu provas adicionais de que os irmãos Tamerlan Tsarnaev, 26 anos e Dzhokhar Tsarnaev, 19 anos, estejam envolvidos no ataque. “Poderia ser uma encenação? Tenho que questionar tudo, essa é minha natureza”, afirmou.

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Ela disse acreditar que os sobrinhos são inocentes. "Meus sobrinhos não podem ser parte deste terrível ato cometido nas ruas de Boston", disse. Ela contou que o irmão Anzor Tsarnaev se tornou muçulmano recentemente e orava cinco vezes por dia.

Tsarnaeva também revelou que os pais de Tamerlan e Dzhokhar foram para os Estados Unidos como refugiados e disse que não fala com os sobrinhos há cinco anos.

Mais cedo, o pai dos suspeitos, Anzor Tsarnaev, também defendeu a inocência dos filhos. "Em minha opinião, os serviços especiais armaram uma armadilha para os meus filhos porque são muçulmanos fervorosos", Tsarnaev à agência Interfax, se expressando da capital do Daguestão, Makhatchkala.

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"Por que mataram Tamerlan? Eles deveriam tê-lo prendido vivo", acrescentou, fazendo referência a seu filho de 26 anos morto pela polícia nesta madrugada. "O mais novo esta se escondendo. Estávamos esperando os dois para as férias", declarou, explicando que Djokhar estudava Medicina nos Estados Unidos. "Agora, não sei o que vai acontecer", concluiu.

Caçada

O FBI está no norte de Nova Jersey, na casa da irmã dos suspeitos, de acordo com a agência Associated Press. A polícia informou que a mulher também alegou que não tem contato frequente com os irmãos. O nome dela não foi confirmado. O prédio onde a mulher mora foi isolado.

Fonte: Terra
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