Um tiroteio ocorrido nesta quinta-feira no campus da universidade Seattle Pacific, no Estado de Washington, deixou um morto e três feridos, informaram as autoridades, que detiveram um suspeito.
"Um jovem com cerca de 20 anos morreu logo após dar entrada no hospital e uma mulher está na cirurgia em estado crítico. Outros dois jovens, de 22 e 24 anos, se encontram em situação estável", revelou um porta-voz do Centro Médico Harboeview ao canal local KIRO 7. A outra vítima grave teria a mesma idade do jovem que não resistiu aos ferimentos, segundo a agência Reuters.
O departamento dos bombeiros de Seattle confirmou no Twitter que levou a um centro médico quatro pessoas baleadas no campus. O capitão da polícia de Seattle Chris Fowler explicou em entrevista coletiva que um homem "entrou com uma arma no prédio e imediatamente encontrou três pessoas, contra as quais abriu fogo".
"Quando o atirador parou para recarregar a arma, um estudante encarregado de vigiar o prédio, situado na entrada (do campus), conseguiu derrubá-lo. Em seguida, outros estudantes pularam sobre o homem, que foi dominado até a chegada da polícia", disse. O incidente aconteceu depois que um "homem branco de aproximadamente 26 anos e que não é aluno do centro", segundo a polícia, que identificou o suspeito como Aaron R. Ybarra, 26 anos.
Um estudante revelou à KIRO 7 que a polícia chegou poucos minutos após os disparos e que o campus foi fechado imediatamente. "Apagamos as luzes e fechamos a porta e as cortinas. Ficamos assustados durante um minuto". Outro estudante disse que contou "cerca de 20 cápsulas" e viu "sangue no tapete" da entrada do prédio.
Em um primeiro momento, a polícia informou a detenção de um homem e a caça a outro, mas posteriormente esclareceu que "o suspeito foi preso e não há mais procurados" em função do incidente.
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Segundo a TV local, que cita uma testemunha, havia dois suspeitos em prédios diferentes do campus e um deles atirou dentro de uma sala de aula.
A universidade Seattle Pacific, que tem cerca de 4 mil alunos, cancelou todas as aulas programadas para esta quinta, penúltimo dia de curso.
O prefeito da cidade, Ed Murray, disse em visita ao campus que "mais uma vez a epidemia da violência armada atinge Seattle, uma epidemia de violência que toma conta desta nação". "É um dia de tragédia e perda". Dezenas de estudantes se reuniram nos jardins do campus para rezar pelas vítimas.
O tiroteio ocorre menos de duas semanas após um jovem de 22 anos com problemas mentais matar seis pessoas, incluindo três nas proximidades do campus da universidade de Santa Barbara, na região de Los Angeles.
Escola regional de Franklin (2014) - Alex Hribal é o principal suspeito de ter atacado e ferido a facadas outros 21 alunos e um segurança da escola regional de Franklin, na região de Murrysville, na Pensilvânia, EUA.
Foto: AP
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Realengo (2011) - O ex-aluno Wellington Menezes de Oliveira, de 24 anos, invadiu a Escola Municipal Tasso da Silveira, na zona Oeste do Rio de Janeiro e deixou doze alunos mortos. Outros vinte alunos ficaram feridos. Baleado, o criminoso cometeu suicídio.
Foto: Reuters
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Albertville (2009) - Tim Kretschmer invadiu a escola secundária Albertville, no sul da Alemanha, e matou 15 pessoas. Vestido de preto e com a arma do pai, o jovem atingiu nove alunos, três professores e outros três funcionários. Depois, cometeu suicídio fora da escola. As intenções do adolescente tinham sido divulgadas em uma sala de bate-papo na internet menos de sete horas antes do atentado
Foto: AP
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Universidade de Illinois (2007) - Nos EUA, seis pessoas morreram em um tiroteio. Entre as vítimas estava o próprio atirador, identificado como Steven Kazmierczak, um estudante premiado. Em foto, líderes de torcida fazem silêncio em memória às vítimas.
Foto: AP
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Colégio Jokela (2007) - Pekka-Eric Auvinen matou oito pessoas e atirou contra si mesmo na Finlândia. Horas antes, um vídeo que mostrava a foto de uma escola, que parecia ser a Jokela, foi publicado no Youtube. A foto se fragmentava e mostrava a imagem de um homem apontando uma arma para a câmera.
Foto: Youtube
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Universidade Virginia Tech (2007) - Estudante sul-coreano Cho Seung-Hui matou duas pessoas no alojamento do campus da Virginia Tech e outras 30, no prédio da faculdade de engenharia da instituição, antes de cometer suicídio. O atirador deixou ainda 28 feridos. Em foto, estudantes acendem velas no campus em homenagem às vítimas do crime.
Foto: AFP
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Escola amish (2006) - Cinco meninas foram mortas no dia 2 de outubro de 2006 por um caminhoneiro que invadiu uma escola rural na comunidade amish da Pensilvânia (EUA). Charles Roberts enfileirou as vítimas diante do quadro negro e abriu fogo contra todas, uma a uma. Depois cometeu suicídio.
Foto: AP
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Red Lake, Minnesota (2005) - Jeffreu Weise invadiu uma escola em Red Lake, EUA, e matou quatro estudantes, uma professora e um segurança. O atirador ainda matou os avós e se suicidou. A escola ficava dentro de uma reserva indígena, na fronteira com o Canadá.
Foto: AP
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Massacre de Beslan (2004) - Escola de Beslan sofreu um atentado terrorista, que teve início no dia 1º de setembro de 2004. Um grupo de separatistas chechenos armados invadiu a escola, na Ossétia do Norte, república autônoma que integra a Federação Russa. Morrem 334 pessoas, após serem feitas de refém.
Foto: AP
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Instituto Johann Gutenberg (2002) - Robert Steinhaeuser matou 17 pessoas e se matou no Instituto Johann Gutenberg, em Erfurt, no leste da Alemanha. As vítimas do ataque foram 13 professores, uma secretária, duas alunas e um policial.
Foto: AP
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Columbine (1999) - Instituto Columbine, EUA, foi palco de um massacre que deixou 15 mortos. Eric Harris e Dylan Klebold mataram 12 estudantes e um professor antes de cometer suicídio.
Foto: AP
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Escola Primária de Dunblane (1996) - Ex-líder escoteiro Thomas Hamilton invadiu o ginásio da escola, na cidade escocesa Dunblane e disparou uma série de tiros. Uma professora, de 45 anos, que dava aulas ao jardim de infância, morreu, além de 16 crianças. O atirador cometeu suicídio, após o ataque
Foto: AP
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Escola Politécnica de Montreal (1989) - Estudante de Marc Lepine invadiu uma classe da faculdade de engenharia da Universidade de Montreal e causou o pior massacre escolar da história do Canadá. Armado, separou os estudantes por sexo, gritou que odiava feministas e matou 14 mulheres. Depois, o assassino cometeu suicídio.
Foto: AP
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Charles Whitman (1966) - Na década de 60, os Estados Unidos foram surpreendidos por um atirador que deixou 15 mortos em uma universidade. Charles Whitman abriu fogo do alto da torre no meio na Universidade do Texas. Antes do tiroteio, Whitman esfaqueou a mãe e a mulher. Ele só cessou fogo quando foi morto a tiros por dois policiais. Em foto, policial se posiciona no lugar de onde atirador disparou tiros.
Foto: AP
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