Tráfego de veículos em NY será proibido por tempestade

23 jan 2016 - 16h34
(atualizado às 17h18)
Foto: Getty Images

A circulação de veículos na cidade de Nova York ficará proibida a partir das 14h30 local (17h30 de Brasília) neste sábado, por causa da tempestade de neve que atinge o nordeste dos Estados Unidos. O anúncio foi feito pelo governador de Nova York, Andrew Cuomo, que explicou que a mesma medida restritiva valerá para Long Island, se estendendo também para o leste da ilha de Manhattan.

De acordo com Cuomo, a proibição foi adotada por se levar em conta que a região poderá ter, ao longo do dia, 75 centímetros de queda de neve, o que configuraria a pior tempestade "em várias décadas".

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O governador explicou também que as pontes e túneis que ligam o continente à ilha de Manhattan ficarão fechadas a partir do horário da proibição de tráfego, o que já foi coordenado com o estado vizinho de Nova Jersey.

Além das medidas viárias, haverá restrição ao funcionamento do metrô, que transporta diariamente cerca de seis milhões de passageiros. As linhas que não são subterrâneas serão interrompidas a partir de 16h locais (19h de Brasília).

O prefeito de Nova York, Bill de Blasio, concedeu entrevista coletiva pouco depois do governador, confirmando as medidas, e ainda apelou aos restaurantes e casas de show para cancelarem as atividades, mandando "para casa" clientes e funcionários. 

"Eles irão ficar em uma situação difícil se não voltarem para casa", afirmou o chefe do governo municipal.

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De Blasio também citou os entregadores de comida, que trabalham de bicicleta, pedindo que nenhum atue neste sábado.

Não foi determinado um prazo para que se encerre a proibição do tráfego na cidade. A princípio, nas primeiras horas de domingo, os piores efeitos da tempestade já terão passado, segundo as previsões meteriológicas.

Em 27 de janeiro do ano passado, Nova York ficou praticamente paralisada por um forte tempestade de neve que obrigou as autoridades a proibirem o tráfego, interromper o serviço público de transporte e permitir só a circulação de veículos de emergência.

Essa decisão, que afetou também o metrô suburbano, foi muito criticada pelos veículos de comunicação porque consideraram exagerada, embora as autoridades tenham justificado levando em conta as previsões meteorológicos.

  
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