O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, aproveitou uma visita ao Pentágono nesta sexta-feira para assinar uma ordem executiva sobre medidas de escrutínio de pessoas que entram no país para proteger o território norte-americano da "entrada de terroristas estrangeiros".
O republicano afirmou que o objetivo da proposta é "manter os terroristas islâmicos radicais longe do país" para garantir que "não se admita dentro dos EUA a mesma ameaça contra a qual nossos soldados luta no exterior".
"Vou estabelecer novas medidas de escrutínio para manter os terroristas islâmicos radicais fora dos EUA. Não os queremos aqui. Só queremos admitir em nosso país pessoas que nos apoiam e amam profundamente nosso povo. Nunca vamos esquecer as lições de 11/09", disse Trump, citando os atentados contra o World Trade Center.
Em um primeiro momento, a equipe de Trump não revelou o conteúdo da ordem executiva, mas a imprensa local tinha antecipado que ele inclui a suspensão da entrada de todos os refugiados no país por 120 dias e a de refugiados sírios indefinidamente.
Além disso, o projeto suspende a emissão de vistos para pessoas procedentes de Irã, Síria, Iraque, Somália, Sudão, Iêmen e Líbia até que sejam estabelecidas medidas de "escrutínio extremo" para evitar a entrada de terroristas desses países, todas de maioria muçulmana.
Segundo as informações antecipadas, o governo de Trump reserva uma exceção para "minorias religiosas", com o objetivo de receber cristãos perseguidos em países de maioria muçulmana afetados pelo terrorismo e guerra civil.