Em segundo discurso de posse, Trump critica medidas de Biden e reafirma planos

Em discurso no Salão da Emancipação, o presidente dos Estados Unidos criticou os perdões concedidos por seu antecessor

20 jan 2025 - 16h46
(atualizado às 17h47)
Trump criticou indultos concedidos pelo antecessor
Trump criticou indultos concedidos pelo antecessor
Foto: ALEXANDER DRAGO / Reuters

No Salão da Emancipação, em Washington, D.C., Donald Trump realizou nesta segunda-feira, 20, seu segundo discurso de posse, logo após se despedir do agora ex-presidente Joe Biden. A fala foi marcada por críticas às políticas de seu antecessor e promessas de retomar medidas que caracterizaram seu primeiro mandato. Em seu primeiro discurso, mais cedo, Trump disse que a era de ouro dos Estados Unidos começava agora.

Trump iniciou atacando os perdões concedidos por Biden. "Perdoaram muitas pessoas, já tinham perdoado antes mesmo de chegarmos ao dia de hoje, o que foi, 33 assassinos? Assassinos absolutos. Quando você recebe a sentença de morte nos Estados Unidos é porque você tem que ter feito algo muito grave, porque não dão essa sentença com frequência, e ele perdoou quase todo mundo que tinha uma sentença de morte", criticou.

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O republicano classificou os crimes dos indultados como chocantes. "Se você analisar os crimes que foram cometidos, nem acreditaria no nível de violência, nas pessoas que foram mortas, nas crianças que foram mortas. Mas ele os perdoou por qualquer motivo. Ele os poupou, mas eles não pouparam as pessoas que mataram", destacou, completando com preocupações sobre a possibilidade de reincidência dos beneficiados.

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Trump voltou a alegar irregularidades nas eleições de 2020, referindo-se ao pleito como "roubado". "(...) em 2020, que, por sinal, aquela eleição foi roubada, mas está tudo bem. Foi uma eleição roubada. Sabe a única coisa boa sobre isso? Mostrou o quão ruins eles são, mostrou o quão incompetentes", afirmou.

O ex-presidente aproveitou para criticar a gestão da imigração durante o governo Biden e prometeu acelerar a construção do muro na fronteira com o México, uma de suas marcas políticas. "O ruim é que algumas coisas ruins aconteceram, como a chegada de muitas pessoas no nosso país que não estariam no nosso país agora. Essa é a parte ruim", disse.

Ele também mencionou sua votação expressiva em 2020, comparando-a com 2016. "Eu sabia o quão bem nós fomos. E dessa vez nós fomos tão bem que não foi possível roubar", declarou. "Por acreditar que não perdi em 2020, valeria a pena tentar novamente em 2024", afirmou.

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Fonte: Redação Terra
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