Trump demite filho de assessor de segurança por divulgação de notícias falsas

7 dez 2016 - 08h46

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, demitiu de sua equipe de transição o filho de seu assessor de Segurança Nacional, Michael Flynn, devido à divulgação de uma informação falsa que provocou um tiroteio em uma pizzaria de Washington no último fim de semana.

Porta-vozes da equipe de transição informaram que o filho do general reformado, Michael G. Flynn, deixou de trabalhar para o empresário republicano, quando fontes próximas ao presidente eleito confirmaram que por trás da demissão está o incidente na pizzaria.

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Flynn e seu filho usaram as redes sociais para divulgar notícias falsas divulgadas em portais de extrema-direita sobre supostos crimes cometidos por Hillary Clinton, incluindo uma matéria que ligava os democratas a uma rede de prostituição infantil.

Essa falsa notícia fez com que um homem armado com uma espingarda abrisse fogo após invadir a famosa pizzaria Comet, em Washington. O atirador queria "ele próprio" investigar o suposto esquema de prostituição infantil que teria o restaurante como fachada.

Em vez de pedir desculpas, o filho do assessor de Trump reforçou o apoio às falsas conspirações com a seguinte mensagem divulgada nas redes sociais: "Até que o #Pizzagate se prove falso, seguirá sendo notícia", escreveu.

Flynn tinha colocado o filho como seu chefe de gabinete. O "The New York Times" afirmou, após o incidente, que o jovem ocuparia um cargo na equipe de Segurança Nacional da Casa Branca.

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As notícias falsas, como a que motivou o caso da pizzaria, dominaram as redes sociais durante a campanha presidencial. Por isso, Google, Facebook e Twitter prometeram criar mecanismos para impedir que elas se espalhem em seus serviços.

  
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