Em uma entrevista coletiva nesta terça-feira, quatro das acrobatas feridas no acidente que aconteceu em uma apresentação do Circo Ringling Brothers, no mês de maio, falaram ao público. As informações são da NBC News.
Segundo a publicação, as artistas planejam entrar com um processo contra o circo, devido à possibilidade de falha de manutenção nos aparelhos utilizados na apresentação. No dia 4 de maio, oito artistas ficaram feridas após a queda de uma estrutura de metal, onde as bailarinas estavam penduradas apenas pelos cabelos. O acidente aconteceu nos Estados Unidos.
A búlgara, Viktoria Medeiros - que, ao lado de seu marido, era a líder da trupe - disse que todas as bailarinas atingidas ficaram com lesões graves do acidente. "Chegamos à conclusão de que nunca mais seremos as mesmas", disse ela. Aos 34 anos de idade, Medeiros assumiu que não pretende voltar a atuar no circo.
Com um colar cervical e sobre uma cadeira de rodas, a brasileira de 26 anos, Dayana Costa, disse que a recuperação tem sido dolorosa e lenta.
Emocionada, a bailarina Juliana Segrera, 20 anos, disse que ainda não consegue andar. "Meu sonho era ser uma estrela, agora meu sonho é conseguir levantar e caminhar", exclamou.
A ucraniana Svitlana Balanicheva, 22 anos, afirmou que a proteção divina garantiu que todas permanecessem vivas ao acidente.
O incidente aconteceu 45 minutos após o início o espetáculo das 11h da manhã locais (12h em Brasília), na cidade de Providence, Rhode Island, Estados Unidos.
Oito artistas, que ficavam penduradas numa espécie de “lustre humano”, a mais de 10 metros de altura, caíram. As mulheres ficavam penduradas na estrutura apenas pelos cabelos.
Na queda, a armação derrubou as oito artistas e acertou uma outra que estava no chão. As luzes foram imediatamente apagadas, após a queda da plataforma, para evitar que as crianças vissem as acrobatas caídas no chão. As investigações sobre as causas do acidente continuam sendo feitas.
