O Departamento de Estado dos EUA emitiu, nesta sexta-feira, um alerta de saúde ampliado para toda a China em meio a relatos de que alguns diplomatas norte-americanos que viviam no país sofreram uma doença misteriosa que se assemelha a uma lesão cerebral, que afetou funcionários dos Estados Unidos em Cuba.
Um comunicado anterior emitido em maio mencionava apenas a cidade de Guangzhou, no sul da China, como alvo do alerta de saúde, embora tenha sido enviada para cidadãos norte-americanos por todo o país.
O Departamento de Estado havia confirmado anteriormente que um funcionário norte-americano do consulado em Guangzhou "sofreu um incidente médico" e que o governo tinha mobilizado um time para examinar funcionários e seus familiares na cidade.
Na quarta-feira, Washington anunciou que havia levado de volta aos Estados Unidos um grupo de pessoas do consulado para melhor avaliar seus sintomas e que estava oferecendo exames a qualquer um da embaixada de Pequim ou de outros consulados na China.
O local do alerta de saúde foi mudado de Guangzhou para "nacional" no comunicado atualizado enviado por e-mail.
A China disse que investigou cuidadosamente o caso inicial relatado pelos Estados Unidos e que não encontrou nenhuma razão ou pista para explicá-lo.