Os Estados Unidos anunciaram nesta segunda-feira (22) que não renovarão a isenção para oito países continuarem comprando petróleo do Irã.
A partir de 2 de maio, de acordo com a Casa Branca, todas as nações que importarem petróleo iraniano estarão sujeitas a sanções econômicas. A isenção beneficiava China, Coreia do Sul, Grécia, Índia, Itália, Japão, Taiwan e Turquia.
A Grécia e a Itália, no entanto, já haviam interrompido a compra de petróleo do Irã em fevereiro passado. O objetivo dos EUA é aumentar a pressão sobre o regime iraniano e zerar as exportações do principal produto de sua economia.
"O governo Trump e seus aliados estão determinados a apoiar e expandir a campanha de máxima pressão econômica contra o Irã para colocar fim à atividade de desestabilização do regime, que ameaça os Estados Unidos, nossos parceiros e a segurança no Oriente Médio", diz uma nota da Casa Branca.
O Ministério das Relações Exteriores da China já reagiu e criticou "sanções unilaterais", afirmando que seus acordos com Teerã são "legítimos". A medida anunciada pelos EUA pode provocar uma escalada do preço do petróleo no mercado internacional, mas Washington, a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos garantem que aumentarão a produção para compensar a parte iraniana.