Os Estados Unidos anunciaram nesta quarta-feira (09) a retirada de cerca de 2,2 mil militares do Iraque até o início do mês de outubro. A informação foi confirmada pelo chefe do comando militar norte-americano no país, general Kenneth McKenzie, durante uma cerimônia da coalizão global que luta contra os terroristas do Estado Islâmico em território iraquiano.
Com isso, o efetivo reduzirá dos atuais 5,2 mil militares para 3 mil. O anúncio formaliza uma das promessas de campanha de Donald Trump contra as "guerras intermináveis" que os norte-americanos atuam no mundo e é esperado que algo do tipo também seja divulgado para o Afeganistão.
Nesta semana, Trump abriu mais uma frente de crise com as Forças Armadas norte-americanas, dizendo que alguns generais mantinham as guerras "para deixar fabricantes de armas satisfeitos".
A resposta veio quase que de maneira imediata, do chefe do Estado Maior do Exército, general James McConville, que disse que os generais só mandam soldados para guerras "quando isso é requisitado pela Segurança Nacional, e como último recurso".
"Muitos destes líderes têm filhos e filhas que servem nas Forças Armadas. Muitos destes líderes têm filhos e filhos que já estiveram em combate ou estão em combate agora. Eu posso garantir ao povo que os principais líderes só recomendam enviar nossas tropas para o combate quando isso é requisitado pela Segurança Nacional, e como último recurso. Levamos muito, muito a sério nossas recomendações", disse durante um evento. .