No mesmo dia do bombardeio que matou o general iraniano Qassim Suleimani, o governo dos Estados Unidos lançou uma operação que buscava também um alto militar daquele país com atuação no Iêmen. As informações são do jornal The Washington Post e falam em uma operação realizada em sigilo.
O objetivo da operação, que não foi bem-sucedida, seria matar Abdul Reza Shahlai, um dos comandantes das Forças Quds no Iêmen, informaram quatro oficiais americanos familiarizados com o assunto.
A operação mostra, segundo o The Washington Post, que o ataque da administração de Donald Trump a Suleimani na semana passada integraria uma operação maior do que o explicado publicamente, suscitando questões sobre se a missão teria como foco enfraquecer a liderança da Guarda Revolucionária do Irã ou prevenir ataques a americanos, como previamente dito.
Operações militares dos EUA no Iêmen, onde uma guerra civil criou uma das piores crises humanitárias do mundo, são sempre sigilosas. Autoridades americanas disseram que a operação permanece em segredo e muitas se recusaram a fornecer detalhes.