EUA cogitam distribuição de vacina antes do Natal

Imunizantes de Pfizer e Moderna geram expectativas no governo norte-americano

30 nov 2020 - 19h45
(atualizado às 19h49)

Após o feriado prolongado de Ação de Graças no qual o número de pessoas viajando em aeroportos dos Estados Unidos atingiu a maior marca desde meados de março, uma importante autoridade do governo disse nesta segunda-feira que alguns norte-americanos poderiam ser vacinados para o coronavírus antes do Natal.

31/10/2020
REUTERS/Dado Ruvic/Foto ilustrativa
31/10/2020 REUTERS/Dado Ruvic/Foto ilustrativa
Foto: Reuters

O secretário de Saúde dos Estados Unidos, Alex Azar, disse que a vacina da Pfizer Inc para a Covid-19 pode ser autorizada e enviada dias após uma reunião no dia 10 de dezembro entre conselheiros externos da Agência de Medicamentos e Alimentos encarregada da revisão dos dados de estudos e da recomendação ou não da aprovação do imunizante.

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A vacina da Moderna Inc pode seguir uma semana depois, disse Azar, após a farmacêutica anunciar na segunda-feira que daria entrada na autorização para uso emergencial nos Estados Unidos e na Europa. Os dados finais do estudo da Moderna mostram eficiência de 94,1% para prevenir a Covid-19, resultado comparável com o da Pfizer. 

"Então poderíamos ver essas duas vacinas liberadas e chegando aos braços das pessoas antes do Natal", disse Azar ao programa "This Morning" do canal CBS. 

O governo norte-americano irá enviar as vacinas e os governadores estaduais irão decidir como elas serão distribuídas em seus Estados. 

Os Estados Unidos reportaram 4,2 milhões de novos casos de Covid-19 até agora em novembro e mais de 36 mil mortes relacionados ao coronavírus, de acordo com uma contagem da Reuters. O número de hospitalizações está no nível mais alto da pandemia e o de mortes é o maior dos últimos seis meses.

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