Alegando riscos à segurança nacional, o Departamento de Comércio dos Estados Unidos anunciou que inseriu a fabricante chinesa de telecomunicação Huawei e mais 70 afiliadas em uma "lista negra".
Na prática, isso dificulta que a companhia compre componentes e materiais tecnológicos de empresas norte-americanas sem autorização prévia do governo. Consequentemente, como a Huawei depende dos componentes para fabricar seus produtos, irá se prejudicar no mercado.
O secretário de Comércio dos EUA, Wilbur Ross, afirmou que o presidente Donald Trump apoia a decisão que vai "impedir que tecnologia americana seja usada por entidades estrangeiras de maneira que possa potencialmente minar a segurança nacional ou interesses de política externa dos EUA".
Separadamente, Trump assinou na quarta-feira (15) um decreto impedindo empresas do país de usarem equipamentos de telecomunicações feitos por companhias consideradas como risco à segurança nacional.
Por sua vez, a China criticou a medida. O porta-voz do Ministério do Comércio de Pequim, Gao Feng, afirmou que o país "se opõe fortemente à imposição unilateral de sanções".
"A China já enfatizou várias vezes que o conceito de segurança nacional não deve ser abusado e não deve ser utilizado como um instrumento de protecionismo comercial", alegou Gao.