EUA criticam termos de inquérito da OMS sobre origens do coronavírus

10 nov 2020 - 10h42

Os Estados Unidos disseram nesta terça-feira que os termos sob os quais uma equipe de especialistas da Organização Mundial da Saúde (OMS) deverá investigar as origens do novo coronavírus não foram negociados de forma transparente nem condizem com a autoridade concedida pelos países-membros.

Logo da Organização Mundial de Saúde em Genebra
06/02/2020 REUTERS/Denis Balibouse
Logo da Organização Mundial de Saúde em Genebra 06/02/2020 REUTERS/Denis Balibouse
Foto: Reuters

O governo do presidente dos EUA, Donald Trump, acusa a agência das Nações Unidas de ser "sinocêntrica", o que seu diretor-geral, Tedros Adhanom Ghebreyesus, negou várias vezes. Trump acusa a China de ter ocultado a dimensão de seu surto inicial.

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Garrett Grigsby, chefe de assuntos globais do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos EUA, disse à assembleia ministerial da OMS que os países-membros só foram informados sobre os termos de referência da investigação alguns dias atrás.

"Os TOR (termos de referência) não foram negociados de forma transparente com todos os Estados-membros da OMS. Os TORs e a própria investigação parecem ser incoerentes com a autoridade concedida pelos Estados-membros", disse, sem dar detalhes.

No dia 30 de outubro, Mike Ryan, principal especialista de emergências da OMS, disse que a equipe de cientistas liderada pela entidade e suas contrapartes chinesas havia realizado uma primeira reunião virtual a respeito de investigações conjuntas sobre a origem do novo coronavírus, que surgiu na China no final do ano passado, e que atuará presencialmente na hora certa.

De acordo com uma contagem da Reuters, mais de 50,74 milhões de pessoas de todo o mundo já foram infectadas e 1,26 milhão morreram por causa do coronavírus.

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