Os governos da Rússia e dos Estados Unidos reforçaram sua ajuda à Argentina para tentar localizar o submarino ARA San Juan, que desapareceu no dia 15 de novembro com 44 pessoas a bordo.
Por parte de Moscou, chegou no fim da noite desta sexta-feira (24) o avião russo Antonov An-124 que, além de trazer um novo veículo submergível para as buscas, enviou especialistas em resgates no mar.
Eles se somam ao enviou de um "minissubmarino" da Marinha norte-americana que deve ser enviado na noite de hoje (25) para a área de buscas, chegando ao local neste domingo (26). A cápsula consegue ir a profundidades maiores e pode ajudar a localizar o ARA San Juan.
No entanto, as esperanças de encontrar algum dos tripulantes com vida é remota. Os familiares dos 44 desaparecidos já deixaram a base militar onde acompanhavam os trabalhos neste sábado.
Durante a semana, a Marinha argentina confirmou que houve um evento "similar a uma explosão" no submarino, mas não desistiu de localizar o equipamento.
Ainda hoje, o porta-voz da entidade, Enrique Balbi, desmentiu que a embarcação estivesse em "uma missão secreta", como uma juíza argentina afirmou. Ela abriu uma investigação civil para apurar o que causou o desaparecimento.
"Ele não estava em missão secreta ou especial e não há nenhum indício que nos mostre que ele tenha sido atacado", acrescentou Balbi.