EUA e Rússia reforçam ajuda para achar submarino argentino

Marinha negou que ARA San Juan fazia 'missão secreta'

25 nov 2017 - 15h08

Os governos da Rússia e dos Estados Unidos reforçaram sua ajuda à Argentina para tentar localizar o submarino ARA San Juan, que desapareceu no dia 15 de novembro com 44 pessoas a bordo.

Por parte de Moscou, chegou no fim da noite desta sexta-feira (24) o avião russo Antonov An-124 que, além de trazer um novo veículo submergível para as buscas, enviou especialistas em resgates no mar.

Publicidade
O submarino San Juan, fabricado na Alemanha na década de 1980
O submarino San Juan, fabricado na Alemanha na década de 1980
Foto: Divulgação / BBCBrasil.com

Eles se somam ao enviou de um "minissubmarino" da Marinha norte-americana que deve ser enviado na noite de hoje (25) para a área de buscas, chegando ao local neste domingo (26). A cápsula consegue ir a profundidades maiores e pode ajudar a localizar o ARA San Juan.

No entanto, as esperanças de encontrar algum dos tripulantes com vida é remota. Os familiares dos 44 desaparecidos já deixaram a base militar onde acompanhavam os trabalhos neste sábado.

Durante a semana, a Marinha argentina confirmou que houve um evento "similar a uma explosão" no submarino, mas não desistiu de localizar o equipamento.

Ainda hoje, o porta-voz da entidade, Enrique Balbi, desmentiu que a embarcação estivesse em "uma missão secreta", como uma juíza argentina afirmou. Ela abriu uma investigação civil para apurar o que causou o desaparecimento.

Publicidade

"Ele não estava em missão secreta ou especial e não há nenhum indício que nos mostre que ele tenha sido atacado", acrescentou Balbi.

Falta de oxigênio eleva buscas por submarino a fase crítica
Video Player
Curtiu? Fique por dentro das principais notícias através do nosso ZAP
Inscreva-se