Os Estados Unidos superaram nesta terça-feira (14) a marca de 800 mil mortes causadas pela Covid-19, de acordo com os dados publicados pela Universidade Johns Hopkins.
O país, que desde o início da pandemia de Covid-19 registrou pouco mais de 50 milhões de casos da doença, teve 100 mil óbitos em cerca de 11 semanas.
A quantidade de pessoas mortas pelo coronavírus Sars-CoV-2 excede a população de cidades como Boston e Washington DC. Além disso, o número é quase duas vezes maior do que o de norte-americanos mortos na Segunda Guerra Mundial.
Robert Glatter, médico do Hospital Lenox Hill, em Nova York, disse em uma entrevista ao jornal "USA Today" que o país atingirá a marca de um milhão de mortes "mais cedo ou mais tarde".
"Não há dúvidas de que chegaremos a um milhão de mortes mais cedo ou mais tarde. Na trajetória atual, poderemos alcançá-lo muito antes do esperado, principalmente com a quantidade de casos, internações e óbitos aumentando significativamente nos últimos dois meses", explicou.
Segundo o levantamento da universidade norte-americana, o país tem a maior quantidade de mortes por Covid-19 no mundo, seguido por Brasil e Índia.
Em solo norte-americano, o número de mortes caiu durante o mês de abril, pouco tempo depois das vacinas anti-Covid se tornarem amplamente disponíveis para os adultos. No entanto, a quantidade disparou novamente em meados de julho, com a disseminação da altamente contagiosa variante Delta.
Até o momento, quase 72% da população dos Estados Unidos recebeu pelo uma dose do imunizante contra o coronavírus Sars-CoV-2. Já de acordo com o jornal "New York Times", 75% das pessoas mortas durante a emergência sanitária possuem 65 anos ou mais. .