EUA vão retomar voos para Cuba a partir de 16 de junho

Em maio passado, o presidente dos EUA, Joe Biden, afirmou que suspenderia algumas das 243 medidas restritivas adotadas contra Cuba

14 jun 2022 - 15h00
(atualizado às 15h28)

O Departamento de Transportes dos Estados Unidos autorizou a retomada dos voos de e para Cuba que haviam sido proibidos em 2019, durante o governo do então presidente Donald Trump, a partir do próximo dia 16 de junho.    

A informação foi revelada nesta terça-feira (14) pela agência de notícias cubana Prensa Latin, lembrando que a medida não inclui, no entanto, as ligações aéreas com a capital Havana.    

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A companhia cubana de aeroportos e serviços aeroportuários (Ecasa) já publicou em seu canal Telegram os horários dos primeiros voos programados nos aeroportos internacionais "Abel Santamaría", de Santa Clara; "Ignacio Agromonte", de Camaguey, "Frank Pais", de Holguín, e "Antonio Maceo", de Santiago de Cuba.    

EUA vão retomar voos para Cuba a partir de 16 de junho
EUA vão retomar voos para Cuba a partir de 16 de junho
Foto: Maria Alejandra Cardona / Reuters

A flexibilização diz respeito às viagens de pessoas que visitam Cuba por motivos culturais, profissionais, econômicos ou de conferências, mas não para indivíduos com passagens destinadas, por exemplo, para atividades turísticas.    

Em maio passado, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou que suspenderia algumas das 243 medidas restritivas adotadas contra Cuba durante o mandato de Trump, e que o democrata manteve após sua posse em janeiro de 2021.    

Na ocasião, o governo americano emitiu a ordem a pedido do secretário de Estado, Antony Blinken, que disse que a ação era "em apoio ao povo cubano e aos interesses da política externa dos EUA", principalmente para facilitar os procedimentos de imigração, transferência de dinheiro e voos para a ilha, uma decisão aplaudida por Havana.    

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Em 2019 e 2020, Trump endureceu o embargo econômico que os Estados Unidos aplicam a Cuba desde 1962 com o objetivo de forçar uma mudança de regime, revertendo a abertura promovida por seu antecessor Barack Obama (2009-2017).

"Essas mudanças não significam essencialmente uma modificação do bloqueio imposto Cuba há mais de seis décadas", explica a Prensa Latina.

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