Pelo menos 16 pessoas, a maioria jovens, morreram e outras 39 ficaram feridas em um acidente de ônibus na cidade de Verona, na Itália, segundo informações passadas pelo corpo de bombeiros.
As vítimas do acidente são em sua maioria jovens, de entre 14 e 18 anos, de nacionalidade húngara, que retornavam para seu país após realizar uma viagem pela França, de acordo com informações da polícia.
Os bombeiros e outras equipes de emergência trabalham no local do acidente, ocorrido na noite de sexta-feira, na Rodovia A4, altura do município de San Martino Buon Albergo.
De acordo com informações, o incêndio teve início depois que o ônibus onde viajavam 55 pessoas colidiu contra um poste. O choque fez com que muitos passageiros ficassem presos dentro do veículo já tomado pelas chamas.
Os mortos ficaram carbonizados, o que dificulta a identificação das vítimas. O jornal local L'Arena considera que isso só será possível após estudar o DNA dos corpos.
Já os feridos foram transferidos a diversos hospitais da região, sobretudo o de Verona, e recebem a assistência das autoridades italianas e da cônsul geral da Hungria em Milão, Judit Timaffy.
Em declarações recolhidas pela mídia local, a diplomata disse que muitos sofrem uma grande comoção após terem visto seus companheiros presos dentro do veículo em chamas, que descrevem como "uma armadilha que imediatamente começou a arder".
Judit relatou que o ônibus havia feito uma parada cerca de meia hora antes e que no momento da colisão alguns dos ocupantes estavam dormindo.
A cônsul declarou ainda que os ocupantes da parte traseira do veículo conseguiram escapar graças à ajuda de um professor de educação física, que quebrou uma das janelas para permitir que eles saltassem para a estrada.
As autoridades solicitaram as gravações da rede de câmaras da rodovia a fim de esclarecer as causas do acidente, que, segundo L'Arena, pode ter acontecido devido a um problema em uma roda.
O presidente da Itália, Sergio Mattarella, expressou seu pesar e uma "profunda tristeza" ao presidente húngaro, Janos Ader, e lhe transferiu "o compromisso máximo e a mais ampla disponibilidade de todos os meios envolvidos no socorro".