Pelo menos 24 emigrantes clandestinos morreram nesta segunda-feira em um naufrágio na confluência do Estreito de Bósforo e do Mar Negro, perto de Istambul, informa a imprensa turca.
De acordo com a imprensa, sete passageiros do barco, que transportava emigrantes afegãos e sírios para a Romênia, foram resgatados com vida pela guarda costeira turca e nove permaneciam desaparecidos.
A direção da guarda costeira, procurada pela AFP, confirmou o naufrágio de uma embarcação de emigrantes, mas se recusou a divulgar um balanço.
Os meios de comunicação turcos destacaram que 40 pessoas embarcaram ao sul de Istambul, no Mar de Mármara. A embarcação depois subiu pelo Estreito de Bósforo em direção ao Mar Negro, onde naufragou por um motivo ainda indeterminado perto da cidade de Rumeli Fener.
A bordo também estavam 12 crianças e sete mulheres, segundo a imprensa.
A Turquia é uma rota importante para a emigração clandestina da Ásia e África para a Europa. Os imigrantes procedentes do continente africano e do Oriente Médio são detidos com frequência no país e os naufrágios são comuns.
A guerra na Síria aumentou o número de emigrantes que passam pela Turquia para tentar entrar na União Europeia, em sua maioria através do Mar Mediterrâneo até a Grécia, que se viu obrigada a reforçar as patrulhas marítimas.
As ilhas do Mar Egeu se tornaram em 2013 a principal rota dos guias que ajudam os clandestinos, depois que foram reforçados os controles na fronteira terrestre entre Grécia e Turquia.
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Tripulação um helicóptero se prepara para patrulhar o mar em busca de barcos carregando imigrantes. Em um espaço de seis horas, quatro barcos foram resgatados
Foto: UNHCR/ A.DAmato
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Uma embarcação da marinha italiana se aproxima de um barco para que os ocupantes sejam transferidos para navio militar San Giorgio, de maior porte, onde as pessoas poderão desembarcar com segurança
Foto: UNHCR/ A.DAmato
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Tripulação italiana se prepara para processar os imigrantes que buscam asilo após a embarcação atracar dentro do navio San Giorgio
Foto: UNHCR/ A.DAmato
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Um jovem aguarda com sua mãe na fila de processamento. Ele passou horas no mar junto com centenas de pessoas, arriscando sua vida em um pequeno e lotado barco de pesca
Foto: UNHCR/ A.DAmato
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Uma das centenas de pessoas é registrada após ser resgatada do mar. Atrás do homem, várias pessoas, cansadas e com fome, aguardam sua vez
Foto: UNHCR/ A.DAmato
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Cansados da longa jornada, homens solteiros dormem em um alojamento do navio militar San Giorgio
Foto: UNHCR/ A.DAmato
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Um pai sírio carrega seu filho, que sofre de problemas respiratórios, enquanto aguarda para visitar a clínica à bordo do San Giorgio
Foto: UNHCR/ A.DAmato
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Após vários resgates, o navio San Giorgio está superlotado e além de sua capacidade. Sem opções, passageiros dormem no chão da embarcação usada nos resgates
Foto: UNHCR/ A.DAmato
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Um menina síria que trouxe junto sua mochila da escola dorme sobre o braço do pai. Juntos, eles fugiram de sua casa e percorreram centenas de quilômetros
Foto: UNHCR/ A.DAmato
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Homens solteiros dormem separados de famílias e mulheres, que possuem seus próprios alojamentos no navio
Foto: UNHCR/ A.DAmato
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Um homem recebe atendimento médico na clínica no navio. Muitos chegam desidratados e necessitam atenção especial
Foto: UNHCR/ A.DAmato
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Imigrantes desembarcam em Puglia, na Itália, após percorrerem uma longa e perigosa distância. Agora, suas vidas recomeçam de novo
Foto: UNHCR/ A.DAmato
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Ônibus levam os recém chegados para centro de recepção na área. Com o aumento no número de resgates, as autoridades italianas começam a ter menos espaços para processar e registrar as pessoas
Foto: UNHCR/ A.DAmato
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Um menino acompanha sua família para registro nos centros de recepção
Foto: UNHCR/ A.DAmato
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Em um trem na Itália, uma mulher refugiada olha para uma paisagem estranha a ela no que agora é sua nova casa. Ela deseja que junto com sua família possam viver em paz
Foto: UNHCR/ A.DAmato
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Em Puglia, uma família síria aguarda um ônibus que os levará para um centro de processamento familiar
Foto: UNHCR/ A.DAmato
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Um refugiado e seu filho viajam de trem para Milão. Eles passaram anos escapando de violência e convulsão. Agora, tudo o que sonham é paz
Foto: UNHCR/ A.DAmato
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Um painel verde no helicóptero localiza um barco carregado de pessoas. Mais de 200 passageiros foram resgatados, muitos famintos e exaustos
Foto: UNHCR/ A.DAmato
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