Após ataque de hacker, votos serão contados à mão na Ucrânia
Ministro do Interior, Arsen Avakov afirmou que reparar o sistema tão próximo à data das eleições presidenciais não é seguro e garante que os resultados serão confiáveis
A Comissão Eleitoral Central (CEC) da Ucrânia contará à mão os votos emitidos durante as eleições presidenciais deste domingo depois que um ataque cibernético inutilizou o sistema informático.
"Repará-lo para as eleições já é impossível. A princípio, não é nenhuma catástrofe. Contaremos tudo à mão. Os resultados serão confiáveis", anunciou Arsen Avakov, ministro do Interior, citado por meios de comunicação locais, neste sábado.
Avakov disse que, na quinta-feira, o sistema analítico "Eleições" sofreu um ataque cibernético, previsivelmente realizado pelos insurgentes, o que impossibilita a comunicação entre a CEC e as comissões eleitorais territoriais.
Além disso, denunciou a negligência de alguns responsáveis eleitorais locais por não terem avisado a tempo o Ministério do Interior a fim de sanar o problema antes da abertura dos colégios.
Quase 100 mil soldados se ocuparão de garantir a segurança durante uma votação para a qual estão convocados às urnas mais de 33 milhões de ucranianos, mas isto pode ser insuficiente para garantir o direito a voto nas fortificações pró-russas.
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Neste momento, os rebeldes parecem capazes de impedir o voto de grande parte dos cinco milhões de eleitores que residem nas regiões rebeldes de Donetsk e Lugansk.
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Idosa se "aconchega" no corpo de um paramilitar pró-Rússia na praça Lenin, em Donetsk
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Vitali Klitschko (esquerda), candidato de Kiev, vota ao lado da mulher e do irmão boxeador
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Dezenas de separatistas pró-russos armados se concentraram próximos a casa fortificada do homem mais rico da Ucrânia, Rinat Akhmetov, na cidade oriental de Donetsk
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Os rebeldes, denunciados por Akhmetov, impediram a votação em Donetsk
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Akhmetov, de 47 anos e que também é dono do clube de futebol Shakhtar Donetsk, estava na capital Kiev
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A candidata Yulia Tymoshenko votou neste domingo nas eleições realizadas na Ucrânia
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Petro Poroshenko demonstrou confiança em vencer as eleições já no 1º turno
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Ucraniano se prepara para votar em colégio eleitoral de Kiev
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Um ativista pró-russo mascarado retirou, no dia 23 de maio, uma urna de uma zona eleitoral em Donetsk. Tensões no leste ucraniano dificultam a organização de uma eleição presidencial na região
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Empresário, o candidato Petro Poroshenko lidera a corrida eleitoral pela Presidência do país. Nas últimas pesquisas de intenções de voto, o político alcançou 54,7% da opinião dos eleitores
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Em segundo lugar nas pesquisas, a candidata Yulia Timoshenko participou de um comício em Priluki, no dia 22 de maio. As eleições presidenciais ucranianas estão marcadas para o próximo domingo, dia 25
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Ex-primeira-ministra assumiu uma posição bastante radical e é considerada a candidata mais pró-europeia entre todos os presidenciáveis
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Conhecido como o "rei do chocolate", devido a sua grande empresa de doces e confeitaria, Poroshenko deve ser o próximo presidente ucraniano
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Pragmático e com experiência em ambos os lados do governo, o magnata deve conseguir conquistar votos tanto de pró-russos como de pró-europeus, nessas eleições presidenciais
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Membros de um comitê regional preparam zona eleitoral em Donetsk para a próxima eleições presidencial, marcada para o dia 25 de maio, na Ucrânia. Apesar de o presidente russo Vladimir Putin ter dado sinal verde para as eleições, as regiões pró-russas Donetsk e Lugansk podem criar obstáculos para a realização do pleito
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Atrito em relação às eleições presidenciais na Ucrânia existem em Donetsk Lugansk. Juntas, as regiões abrigam cerca de 7 milhões de ucranianos, o que representa cerca de 15% da população do país
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Em uma zona eleitoral em Donetsk, uma parede é coberta por fichas de alguns dos candidatos presidenciáveis
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Zona eleitoral em Donetsk é preparada para as eleições presidenciais da Ucrânia. Região é declarada um "estado independente" e muitos são contra a relização do pleito na cidade