Ativista ucraniano torturado e "crucificado" pode ser tratado na UE

1 fev 2014 - 18h12
(atualizado às 18h15)

Um ativista anti-governo ucraniano, mantido em cativeiro por uma semana e gravemente ferido, foi autorizado a viajar para receber tratamento médico na União Europeia, disse neste sábado o ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier.

"A minha informação é de que ele pode deixar o país amanhã, se quiser", disse Steinmeier, acrescentando que foi informado da permissão pelo ministro de Relações Exteriores da Ucrânia, Leonid Kozhara, por telefone. Caso queira, ele pode receber tratamento médico na Alemanha, disse o ministro alemão.

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Dimitri Bulatov, 35, um dos líderes dos manifestantes anti-governo em Kiev, reapareceu na quinta-feira com sua face desfigurada e com vários outros ferimentos depois de uma semana desaparecido. Ele disse à televisão ucraniana Canal 5 que foi sequestrado uma semana antes, torturado e "crucificado". O ativista está na lista de procurados da polícia ucraniana por suspeita de fazer parte de "desordem em massa", que prevê pena de até oito anos.

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