Ativistas do Femen são inocentadas após danos em Notre Dame

Por sua vez, três guardas de segurança da catedral foram condenados a multas de 300 a mil euros condicionais por atos de violência contra três das militantes

10 set 2014 - 10h56

Nove militantes do grupo feminista Femen acusadas de ter danificado o sino da catedral Notre Dame de Paris foram absolvidas nesta quarta-feira pela justiça francesa.

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O tribunal correcional de Paris estimou que não havia elementos suficientes que demonstrassem sua responsabilidade nos danos no sino.

Por sua vez, três guardas de segurança da catedral foram condenados a multas de 300 a mil euros condicionais por atos de violência contra três das militantes feministas ao ser expulsas do monumento.

Os crimes julgados pelo tribunal remontam a 12 de fevereiro de 2013, quando as Femen, para comemorar a renúncia do papa Bento XVI, entraram na igreja em meio aos turistas, se despiram e subiram no pedestal de três sinos que estavam expostos naquela época na catedral.

Com os seios à mostra, como costumam se manifestar, elas gritaram "Pope no more", fazendo os sinos tocarem com pedaços de madeira.

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A polícia depois constatou que um dos sinos, recoberto com folhas de ouro, tinha uma parte descascada de um centímetro.

As Femen negaram ter provocado este dano, alegando que haviam tomado a precaução de cobrir com feltro os bastões de madeira. Três delas também acusaram os guardas de tê-las tratado com violência.

No dia 15 de outubro está previsto na França outro processo contra militantes do Femen que participaram de outra ação em uma igreja de Paris, a de La Magdalena, onde simularam um aborto para protestar pelo projeto de lei que limita o direito ao aborto na Espanha. Neste caso estão acusadas de "exibição sexual".

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