Avião da Germanwings levava passageiros de 15 nacionalidades

Contudo, a lista final ainda não está finalizada devido a procedimentos aéreos

25 mar 2015 - 10h44
(atualizado às 13h48)
Queda de Airbus deixou 150 mortos nos alpes franceses
Queda de Airbus deixou 150 mortos nos alpes franceses
Foto: DENIS BOIS / GRIPMEDIA/AFPTV / AFP

As vítimas do acidente de terça-feira (24) do avião A320 que ia de Barcelona a Dusseldorf são originárias de quinze países, disseram hoje as autoridades francesas, acrescentando que a maioria das vítimas são espanholas e alemães.

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Falando em conferência de imprensa, o chefe da diplomacia francesa, Laurent Fabius, afirmou que entre as "nacionalidades comprovadas", a maioria dos passageiros eram alemães e espanhóis. O governo espanhol anunciou hoje que do total de 150 mortos, pelo menos 49 são espanhóis e já foram identificados, ressalvando que se trata de um número provisório. A companhia do avião, no entanto, a Germanwings, indicou hoje que 35 mortos são espanhóis e 72 são alemães.

Além dessas duas nacionalidades, o avião também levava passageiros da Argentina, Austrália, Bélgica, Colômbia, Dinamarca, Grã-Bretanha, de Israel, do Japão, Marrocos, México e da Holanda.

A lista final, acrescentou o governante, "ainda não está finalizada devido a procedimentos aéreos", porque geralmente é o Estado de partida da companhia aérea que deve fornecer os dados, mas a situação tornou-se mais complexa dado que a companhia aérea é alemã e fazia um voo com origem na Espanha, sendo que o acidente deu-se em território francês.

Imagens aéreas mostram destroços de avião espalhados
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As equipes de resgate em terra retomaram hoje as buscas pelos restos do avião da Germanwings. O movimento de veículos intensificou-se a partir das 7h horas (2h em Brasília), assim que o sol nasceu na localidade de Seyne-les-Alpes, a poucos quilómetros do lugar do acidente e onde se encontram os serviços de resgate.

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As autoridades consideram serem baixas as probabilidades de algum dos ocupantes do avião poder ser encontrado com vida. As equipas de resgate tentam abrir caminho até à zona onde se encontram, quase pulverizados, os restos do Airbus A320.

As autoridades francesas montaram uma área, em Seyne-les-Alpes, para acolher os familiares das vítimas que queiram deslocar-se ao local.

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Agência Brasil
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