Barco que naufragou com mais de 700 imigrantes é localizado

Ministro italiano propõe que ilegais 'trabalhem de graça'

7 mai 2015 - 15h01
Imigrantes desembarcaram do navio da Marinha italiana Vega, no porto siciliano de Augusta, sul da Itália, após resgate, em 04 de maio
Imigrantes desembarcaram do navio da Marinha italiana Vega, no porto siciliano de Augusta, sul da Itália, após resgate, em 04 de maio
Foto: Antonio Parrinello / Reuters

A Marinha Militar encontrou os restos do barco que naufragou no dia 18 de abril com mais de 700 imigrantes ilegais a bordo, informou a entidade nesta quinta-feira (07). Segundo os investigadores, a embarcação está a 85 milhas da costa da Líbia e a 375 metros de profundidade. "O objeto de cor azul com 25 metros de comprimento é correspondente com os restos da embarcação que afundou no dia 18 de abril", explicou a Marinha em nota.

A tragédia com a embarcação é considerada a maior já registrada no Mar Mediterrâneo. Os poucos sobreviventes dera

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m números desencontrados sobre a quantidade de pessoas no bote, mas todos variavam entre 700 e 900 pessoas. Sobre a imigração ilegal, o ministro italiano do Interior, Angelino Alfano, soltou uma frase polêmica e disse que os imigrantes "devem trabalhar de graça" ao chegarem no país.

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Devemos pedir às regiões que apliquem nossa circular que permite o trabalho gratuito dos imigrantes. Ao invés de ficarem lá sem fazer nada, que eles trabalhem", disse Alfano após uma conferência sobre o tema.

O titular da pasta prosseguiu seu discurso dizendo que deve haver uma "distribuição igualitária [das pessoas] entre todos os países da Europa e entre todas as regiões italianas". Questionado sobre o fato de algumas regiões serem contra o recebimento dos imigrantes ilegais, ele disse que essa é uma questão de "justiça". "Acredito que um critério de justiça deva valer para todos, seja para países ou regiões. Precisamos trabalhar na Europa para a proteção humanitária. É um desafio que iria para outros países europeus que são beneficiários dessa proteção", finalizou

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Fonte: Ansa Brasil
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