Bombeiros combatem quatro focos do incêndio em Portugal

20 jun 2017 - 05h32
(atualizado às 08h02)
Membros da Unidade de Emergência espanhola ajudam no combate ao fogo em Cernache do Bonjardim
Membros da Unidade de Emergência espanhola ajudam no combate ao fogo em Cernache do Bonjardim
Foto: Reuters

O incêndio que arrasa desde o último sábado o centro de Portugal continua ativo em quatro focos nos distritos de Leiria e Coimbra, onde as perspectivas são favoráveis após controlar nas últimas horas 70% das chamas, segundo dados da Proteção Civil.

Após os progressos registrados durante a madrugada, o número de pessoas que trabalham no local continua em 2 mil soldados, apoiados por meios terrestres e aéreos.

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Foto: Reuters

No último balanço oficial, o número de mortos está em 64 e 62 os feridos, no município de Pedrógão Grande, onde se iniciaram as chamas no sábado aparentemente pelo impacto de um raio em uma árvore seca, segundo a Polícia Judicial (PJ).

Com o amanhecer, as equipes reestruturam seu plano de ação, mais otimista que ontem, porém, seguem cautelosos pelas condições meteorológicas, que podem complicar as tarefas de extinção.

O Instituto Português do Mar e Atmosfera (IPMA) prevê para hoje temperaturas em torno de 39 graus e ventos moderados nas áreas afetadas dos distritos de Leiria e Coimbra.

Enquanto, prossegue a identificação das vítimas, tarefa onde trabalha sem descanso uma equipa de legistas, se multiplicam as críticas para a gestão da tragédia.

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Sobre esta questão, o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, apelou ontem para que se concentrem os esforços em combater o fogo, em vez de discutir as causas e suas possíveis responsabilidades.

"A prioridade agora é o combate ao incêndio e o apoio às vítimas e seus familiares", disse o presidente português, acrescentando que "depois teremos todo o tempo do mundo" para debater outros assustos.

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