Busca por corpos do MH17 é suspensa por razões de segurança

Quase 300 pessoas morreram na queda do avião da Malaysia Airlines em 17 de julho, na Ucrânia

6 ago 2014 - 15h45
(atualizado às 15h48)
<p>Separatistas pró-russos e equipe de legistas fazem trabalho de busca e identificação de restos em região ucraniana onde avião malaio caiu, em 4 de agosto</p>
Separatistas pró-russos e equipe de legistas fazem trabalho de busca e identificação de restos em região ucraniana onde avião malaio caiu, em 4 de agosto
Foto: Sergei Karpukhin / Reuters

As buscas pelos corpos das vítimas da queda do avião da Malaysia Airlines, no leste da Ucrânia, foram suspensas por razões de segurança nesta quarta-feira e até nova ordem, anunciou o primeiro-ministro holandês Mark Rutte.

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"Não há nenhum sentido prosseguir com a missão nessas condições", declarou Mark Rutte durante uma coletiva de imprensa.

Investigadores da Holanda, Austrália e Malásia se encontram no local do acidente do voo MH17 no leste da Ucrânia, e contam com a ajuda de moradores locais para encontrar os restos mortais e os objetos das vítimas, segundo informou o ministério da Justiça da Holanda.

"Moradores têm sido chamados para ajudar a localizar os restos mortais e pertences pessoais (dos passageiros). Eles também estão tendo a oportunidade de contar o que viram e o que sentiram durante o desastre", afirmou o ministro em comunicado divulgado em Haia.

Panfletos foram distribuídos para Organização para Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) nesta quarta-feira a moradores de Rozsypne, perto da área onde a maior parte dos destroços foi encontrada.

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A investigação das causas da queda do avião da Malaysia Airlines continua em condições difíceis, informou na última terça-feira Pieter-Jaap Aalbersberg, chefe da missão policial da Holanda na Ucrânia.

Um total de 298 passageiros e tripulantes morreram com a queda do Boeing 777, que voava de Amsterdã a Kuala Lumpur há três semanas.

Os Estados Unidos afirmam que insurgentes no leste da Ucrânia abateram o avião com um míssil terra-ar possivelmente fornecido pela Rússia. No entanto, Moscou e os rebeldes culpam as forças do governo ucraniano pelo acidente.

Na segunda-feira, especialistas da Malásia contribuíram pela primeira vez com a polícia da Holanda e da Austrália nas buscas.

Até o momento, 228 corpos foram mandados para a Holanda, que conta com o maior número de vítimas do acidente do dia 17 de julho.

Foto: Arte Terra

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