Cameron: "mortes em Paris são repugnantes"; veja repercussão

Líderes enviaram mensagens de apoio à França e condenaram terrorismo

7 jan 2015 - 11h33
(atualizado às 13h29)
<p>Bombeiros levam vítima em maca após ataque a jornal satírico em Paris</p>
Bombeiros levam vítima em maca após ataque a jornal satírico em Paris
Foto: Jacky Naegelen / Reuters

Líderes mundiais enviaram mensagens de apoio à França nesta quarta-feira, depois de um ataque terrorista sofrido pela revista satírica Charlie Hebdo, em Paris. Presidentes europeus condenaram a violência e classificaram o ataque como "repressão à liberdade de expressão". 

Reino Unido

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O primeiro-ministro britânico, David Cameron, reagiu condenando este ataque terrorista revoltante, e expressou solidariedade com a França na luta contra o terrorismo.

"Os assassinatos em Paris são revoltantes. Estamos ao lado do povo francês na luta contra o terrorismo e na defesa da liberdade de imprensa", declarou Cameron em sua conta no Twitter.

O vice-primeiro-ministro britânico, Nick Clegg, declarou que a ação foi um "ataque" contra a liberdade de expressão e manifestou sua solidariedade com "as vítimas, famílias e colegas".

Estados Unidos

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Em comunicado, Barack Obama condenou "energicamente" o massacre, e acrescentou que "os pensamentos e orações" dos americanos estão com as vítimas e "com o povo da França".

A França "é o aliado mais antigo" dos EUA e ambos países estão unidos "na luta contra os terroristas", enfatizou Obama.

"Os Estados Unidos estão preparados para trabalhar com as autoridades francesas, como fazemos em várias áreas, para ajudá-las a realizar essa investigação", disse o porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, em entrevista à emissora MSNBC.

O porta-voz detalhou pouco depois à CNN que Obama se reunirá ainda na manhã de hoje com a equipe de segurança nacional e que o ataque ocorrido na França estará entre os temas do encontro.

Rússia

O presidente Vladimir Putin transmitiu suas condolências pelas vítimas e condenou o terrorismo em todas as suas formas, disse seu porta-voz. “Moscou condena firmemente o terrorismo em todas as suas formas”, declarou à agência Tass Dmitry Peskov, porta-voz de Putin, adiantando: “Nada pode justificar ataques terroristas”.

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“O Presidente Putin, tendo em conta o trágico acontecimento em Paris, expressa as suas condolências aos familiares e entes queridos dos mortos e também ao povo de Paris e a todos os franceses”, disse ainda.

Vídeo mostra homens atirando em policial em ataque em Paris
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Alemanha

A chanceler alemã, Angela Merkel, enviou carta de condolências ao presidente francês François Hollande na qual classificou a açã dos terroristas como “atentado abominável”:  “Fiquei chocada quando soube do atentado abominável ao jornal em Paris”, escreveu a chefe do Governo alemão.

Para a chanceler, “este ato horrível não é apenas uma agressão contra a vida das cidadãs e cidadãos franceses”. Constitui “também um ataque que nada pode justificar contra a liberdade de imprensa e de opinião, um fundamento da nossa cultura livre e democrática”, afirmou.

Espanha

O presidente do governo espanhol, Mariano Rajoy, condenou o atentado em sua conta no Twitter e expressou solidariedade ao povo francês.

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"Minha firme condenação ao atentado terrorista em Paris, e minhas condolências e solidariedade ao povo francês pelas vítimas. Espanha com a França", escreveu Rajoy na rede social.

O Ministério das Relações Exteriores da Espanha, em comunicado, afirmou que recebeu com "horror" as notícias sobre o ataque.

Segundo a nota, o governo espanhol defende, hoje com mais firmeza do que nunca, "a liberdade de imprensa como um direito fundamental e irrenunciável". E reitera sua "repulsa categórica frente a qualquer tipo de ato terrorista, independente do lugar onde ele ocorra e das motivações envolvidas".

A Federação de Associações de Jornalistas da Espanha (FAPE) qualificou o ato de "atentado contra a democracia e a liberdade de informação".

União Europeia

O presidente da comissão europeia, Jean-Claude Juncker, disse estar "profundamente chocado pelo ataque brutal aos escritório da Charlie Hebdo. Esse ato intolerável, bárbaro desafia todos nos como seres humanos e europeus".

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Egito

O ministro das Relações Exteriores egípcio, Sameh Shoukry, expressou em comunidade oficial a solidariedade do Egito com a França e seu apoio na luta antiterrorista.

Para o ministro das Relações Exteriores, "o terrorismo é um fenômeno internacional cujo alvo é a segurança e a estabilidade no mundo" e pediu que sejam unificados os esforços internacionais para acabar com ele. O texto também expressa as condolências do Egito às famílias das vítimas, ao povo e ao governo da França. 

Pelo menos 12 pessoas morreram no ataque desta quarta, incluindo três cartunistas e o editor-chefe da revista. O presidente François Hollande esteve no local e disse que o país tem sofrido ameaças nas últimas semanas. 

Com informações de agências de notícia internacionais.

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Fonte: Terra
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