Um desfile de carnaval na Alemanha desistiu de usar um carro alegórico inspirado no semanário francês Charlie Hebdo, que teria um cartunista enfiando uma caneta no cano da arma de um terrorista, depois de receber mensagens de moradores preocupados com a segurança.
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O receio com a exibição pública de palavras e imagens que possam enfurecer alguns muçulmanos aumentou na Europa desde que militantes islâmicos armados atacaram a sede o jornal satírico francês e um supermercado judeu em Paris em 7 e 9 de janeiro, matando 17 pessoas.
Cartunistas discutem limites da liberdade de expressão
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O Charlie Hebdo se especializou em ridicularizar o islamismo e outras religiões e prometeu não mudar sua abordagem depois do atentado, que desencadeou passeatas de milhões de pessoas em toda a França em homenagem ao semanário e à liberdade de expressão em geral.
Explicando sua decisão, o comitê carnavalesco da cidade de Colônia disse querer preservar o clima leve do evento para que ninguém sinta medo, embora tenha sido informado pela polícia que a exibição das figuras não representaria uma ameaça à segurança.
“Queremos que todos os visitantes, moradores e participantes do carnaval aproveitem livremente um carnaval festivo, sem preocupações. Não queremos um carro alegórico satírico, que atrapalhe a liberdade e a atmosfera descontraída do carnaval”, afirmaram os organizadores em um comunicado nesta quinta-feira.
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Milhares de pessoas se reúnem na Praça da República em Paris, para paricipar da manifestação em homenagem às vítimas dos ataques terroristas à capital francesa
Foto: AP
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Manifestantes exibem placas com a seguinte mensagem: " Je Suis Charlie", em referência à revista de humor atacada por dois irmãos terroristas
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Manifestantes sobem no monumento da Praça da República, que expõe os valores exaltados pela França: liberdade, igualdade e fraternidade
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Milhares de pessoas foram convocadas a participar da Marcha da Unidade, em Paris
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Manifestante exibe uma bandeira da França durante concentração na Praça da República
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Manifestação é realizada em memória das vítimas dos autores dos atentados contra a revista de humor Charlie Hebdo e a um mercado judaico de Paris
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O ex-presidente Nicolas Sarkozy recebe os cumprimentos do atual líder francês, François Hollande, no Palácio do Eliseu
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O primeiro ministro espanhol, Mariano Rajoy, é recebido pelo presidente francês antes do início das manifestações
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O rei da Jordânia, Abdullah, e a esposa, a rainha Rania, também foram a Paris para participar das homenagens
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O primeiro-ministro britânico, David Cameron, cumprimenta o presidente da França, François Hollande
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O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, acena para os jornalistas ao ser recebido por Hollande no Palácio do Eliseu
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O presidente palestino, Mahmoud Abbas, é recepcionado pelo colega François Hollande na sua chegada ao Palácio do Eliseu
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Autoridades da Alemanha, Espanha, Jordânia, Israel, Reino Unido e de vários outros países se juntam ao presidente François Hollande durante a marcha pela liberdade
Foto: Reuters
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O presidente francês, François Hollande, conforta o colunista do Charlie Hebdo Patrick Pelloux durante a marcha pela liberdade
Foto: Reuters
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De braços dados, líderes mundiais marcham pela liberdade de expressão e em homenagem aos mortos nos atentados de Paris
Foto: Reuters
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Manifestantes percorrem as ruas de Paris durante marcha pela liberdade
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Jovem francesa desenha dois lápis sendo atingidos por avião, de modo similar ao ataque as torres gêmeas em 11 de setembro de 2001
Foto: Reuters
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Familiares de vítima carregam cartaz "Eu sou Michael Saada" durante a marcha em Paris
Foto: Reuters
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Ao todo, 40 líderes mundiais perfilam com os braços entrelaçados em passeata em Paris, em torno do presidente francês, François Hollande
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Chinesa carrega cartaz em homenagem ao jornal alvo dos ataques na última quarta-feira, em francês e chinês
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Cartaz que foi o mote da manifestação, "Eu sou Charlie" é visto no meio da manifestação
Foto: Reuters
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Lápis virou símbolo dos manifestantes contra o ódio provocado pelos extremistas nos atentados em Paris
Foto: Reuters
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Colunista do Charlie Hebdo, Patrick Pelloux muito emocionado durante a marcha pela liberdade
Foto: Reuters
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Homem toca estátua pichada ao lado do símbolo da marcha, "Je Suis Charlie"
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Franceses acedem velas com cair da noite na marcha pela liberdade em Paris
Foto: Reuters
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Uma mulher acende uma luz e reverência os quatro cartunistas mortos no ataque à revista Charlie Hebdo
Foto: Reuters
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Vista geral da marcha pela liberdade neste domingo
Foto: Reuters
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Homem usa lápis durante ato em Paris em homenagem aos cartunistas mortos
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Franceses carregam bandeira do país e faixas em homenagem às vítimas do ataque
Foto: EFE
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Pessoas escalam monumento em Paris durante ato neste domingo
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Velas são acesas na praça da Liberdade em Paris
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Pessoas escalam o monumento da Queda da Bastilha durante os últimos momentos da marcha pela liberdade
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Premiê de Israel, Benjamin Netanyahu chega a Grande Sinagoga de Paris para discurso em homenagem às vítimas do ataque ao mercado kosher
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Premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, e presidente francês, François Hollande, lado a lado na Grande Sinagoga de Paris
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