Começam as operações de retirada do navio Costa Concordia
O Costa Concordia se prepara para deixar Giglio dois anos e meio depois de seu naufrágio, quando 32 pessoas das 4.229 que viajavam a bordo do navio morreram, sendo que uma delas ainda está em paradeiro desconhecido
As operações para a retirada definitiva do navio de cruzeiro Costa Concordia, que naufragou em 2012 em frente ao litoral da ilha do Giglio, na região central da Itália, começaram na manhã desta quarta-feira com um primeiro giro de 180 graus que posicionou a proa da embarcação para o norte.
Com isso, o navio, com a ajuda de um rebocador, está preparado para empreender sua viagem rumo ao porto da cidade de Gênova, no norte do país, onde será finalmente desmantelado. A saída está prevista para o meio-dia (7h de Brasília) de hoje, quatro horas depois do início das primeiras operações, que começaram às 9h locais (4h de Brasília).
O Costa Concordia se prepara para deixar Giglio dois anos e meio depois de seu naufrágio, no dia 13 de janeiro de 2012, quando 32 pessoas das 4.229 que viajavam a bordo do navio morreram, sendo que uma delas ainda está em paradeiro desconhecido.
O acidente aconteceu quando o capitão da embarcação, Francesco Schettino, se aproximou demais do litoral rochoso da ilha, fazendo com que o navio batesse nas pedras e sofresse danos em seu casco.
A partir de hoje, se as ações ocorrerem conforme o planejado, o navio de cruzeiro começará sua viagem rumo ao porto de Gênova, uma distância de 200 milhas náuticas (370 quilômetros) que será percorrida a uma velocidade de dois nós (3,7 km/h).
Com isso, a embarcação chegará ao seu destino apenas no dia 27 de julho. Durante a sua viagem, o navio passará perto da ilha da Córsega, na França, por isso as autoridades francesas já anunciaram que supervisionarão sua passagem.
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O Costa Concordia será transportado com o auxílio de dois rebocadores e outros 12 navios que o acompanharão para prestar assistência e supervisionar a viagem.
Além disso, especialistas marítimos e organizações ambientais como o Greenpeace vão fazer análises periódicas da água para evitar qualquer tipo da contaminação do mar pelo vazamento de substâncias nocivas que se encontram a bordo da embarcação, como ácidos, sulfuretos e combustíveis.
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Dois anos após naufragar e meses após ser endireitado (em setembro passado), o navio Costa Concordia permanece na costa da ilha italiana de Giglio. A embarcação, de 114,5 mil toneladas, aguarda ser removida do local para que possa ser desmantelada - último passo do seu processo de resgate e que ainda não tem data marcada. Trinta e duas pessoas morreram no naufrágio
Foto: Reuters
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Dois anos após naufragar e meses após ser endireitado (em setembro passado), o navio Costa Concordia permanece na costa da ilha italiana de Giglio. A embarcação, de 114,5 mil toneladas, aguarda ser removida do local para que possa ser desmantelada - último passo do seu processo de resgate e que ainda não tem data marcada. Trinta e duas pessoas morreram no naufrágio
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Dois anos após naufragar e meses após ser endireitado (em setembro passado), o navio Costa Concordia permanece na costa da ilha italiana de Giglio. A embarcação, de 114,5 mil toneladas, aguarda ser removida do local para que possa ser desmantelada - último passo do seu processo de resgate e que ainda não tem data marcada. Trinta e duas pessoas morreram no naufrágio
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Dois anos após naufragar e meses após ser endireitado (em setembro passado), o navio Costa Concordia permanece na costa da ilha italiana de Giglio. A embarcação, de 114,5 mil toneladas, aguarda ser removida do local para que possa ser desmantelada - último passo do seu processo de resgate e que ainda não tem data marcada. Trinta e duas pessoas morreram no naufrágio
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Dois anos após naufragar e meses após ser endireitado (em setembro passado), o navio Costa Concordia permanece na costa da ilha italiana de Giglio. A embarcação, de 114,5 mil toneladas, aguarda ser removida do local para que possa ser desmantelada - último passo do seu processo de resgate e que ainda não tem data marcada. Trinta e duas pessoas morreram no naufrágio
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Dois anos após naufragar e meses após ser endireitado (em setembro passado), o navio Costa Concordia permanece na costa da ilha italiana de Giglio. A embarcação, de 114,5 mil toneladas, aguarda ser removida do local para que possa ser desmantelada - último passo do seu processo de resgate e que ainda não tem data marcada. Trinta e duas pessoas morreram no naufrágio
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Dois anos após naufragar e meses após ser endireitado (em setembro passado), o navio Costa Concordia permanece na costa da ilha italiana de Giglio. A embarcação, de 114,5 mil toneladas, aguarda ser removida do local para que possa ser desmantelada - último passo do seu processo de resgate e que ainda não tem data marcada. Trinta e duas pessoas morreram no naufrágio
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Dois anos após naufragar e meses após ser endireitado (em setembro passado), o navio Costa Concordia permanece na costa da ilha italiana de Giglio. A embarcação, de 114,5 mil toneladas, aguarda ser removida do local para que possa ser desmantelada - último passo do seu processo de resgate e que ainda não tem data marcada. Trinta e duas pessoas morreram no naufrágio
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Dois anos após naufragar e meses após ser endireitado (em setembro passado), o navio Costa Concordia permanece na costa da ilha italiana de Giglio. A embarcação, de 114,5 mil toneladas, aguarda ser removida do local para que possa ser desmantelada - último passo do seu processo de resgate e que ainda não tem data marcada. Trinta e duas pessoas morreram no naufrágio
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Dois anos após naufragar e meses após ser endireitado (em setembro passado), o navio Costa Concordia permanece na costa da ilha italiana de Giglio. A embarcação, de 114,5 mil toneladas, aguarda ser removida do local para que possa ser desmantelada - último passo do seu processo de resgate e que ainda não tem data marcada. Trinta e duas pessoas morreram no naufrágio