Companheira de Hollande deve deixar hoje o hospital, diz imprensa francesa

13 jan 2014 - 09h06
Valérie Trierweiler, mulher do presidente francês, François Hollande
Valérie Trierweiler, mulher do presidente francês, François Hollande
Foto: AP

Valérie Trierweiler, mulher do presidente francês, François Hollande, deve deixar nesta segunda-feira do hospital onde está em "repouso" desde sexta-feira, depois de ter uma crise de ansiedade e queda de pressão, segundo a imprensa local.

O jornal 20 Minutes, publicou hoje que Trierweiler sairá nesta segunda-feira, sem dar mais detalhes do assunto, assim como o "Le Parisien", que revelou ontem a informação.

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A entrada no hospital aconteceu depois de a revista Closer publicar na sexta-feira uma reportagem fotográfica que mostrava Hollande entrando em um apartamento onde estava a atriz Julie Gayet, com quem o presidente, segundo a publicação, teria um romance.

Amanhã, terça-feira, está prevista a esperada entrevista coletiva de Hollande em que falará sobre as linhas de sua política para os próximos meses. Mais de 500 de jornalistas estão credenciados para este encontro, em que o presidente dificilmente escapará de perguntas sobre sua vida pessoal.

Sem desmentir essa relação com a atriz, Hollande criticou a revelação de informações sobre sua vida privada.

Segundo Le Parisien, foi o próprio Hollande que contou a Trierweiler a publicação da reportagem da Closer e a existência do romance, que já dura vários meses.

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De acordo a imprensa, a primeira-dama sofreu um ataque de ansiedade e, por precaução, já que estava com a pressão muito baixa, foi transferida para um centro hospitalar, onde permaneceu durante o fim de semana.

O ministro das Relações Exteriores, Laurent Fabius, disse hoje à televisão BFM TV que "a vida privada deve permanecer privada". Já o chefe da oposição conservadora, Jean-François Copé, afirmou que este assunto "é desastroso para a função presidencial", e lamentou o prejuízo à imagem do país.

O Partido Socialista rebateu as críticas e afirmou que as palavras de Copé são "indignas".

"Poderíamos dizer que (o ex-chanceler alemão Gerhard) Schröeder se casou quatro vezes, duas delas quando era ministro, e isso não impediu que a Alemanha esteja na situação atual", afirmou o deputado socialista Jean-Christophe Cambadélis.

  
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