Copiloto alemão recebeu tratamento para tendências suicidas

Equipes ainda procuram pelas vítimas e mais partes dos destroços do avião da Germanwings

30 mar 2015 - 12h17
(atualizado às 13h01)
<p>Andreas Lubitz supostamente derrubou o avião de maneira deliberada</p>
Andreas Lubitz supostamente derrubou o avião de maneira deliberada
Foto: AP

Investigadores afirmaram nesta segunda-feira que Andreas Lubitz, copiloto do voo da Germanwings que caiu nos Alpes franceses na última terça-feira, recebeu tratamento para tendências suicidas anos atrás. Segundo os investigadores, o copiloto não teria passado por tratamento semelhante recentemente.

Lubitz é suspeito de ter deliberadamente atirado o avião contra as montanhas dos Alpes franceses, matando todas as 150 pessoas que estavam a bordo na semana passada. As autoridades em Dusseldorf, na Alemanha, afirmam que a investigação, até o momento, não revelou nenhuma pista ou motivos que poderiam ter levado Lubitz a este ato. E, por enquanto, os especialistas encontraram amostras de DNA de 80 das vítimas.

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Observação

Ralf Herrenbrueck, um porta-voz da promotoria de Dusseldorf, informou que Lubitz passou por um tratamento, psicoterapia, "com uma observação a respeito de tendências suicidas" durante vários anos antes de se formar como piloto.

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No entanto, Herrenbrueck afirmou que, desde que recebeu sua licença para pilotar, os documentos não mostram nenhum tipo de tratamento deste tipo. "Não há prova que mostre que o copiloto estava prestes a fazer o que ele parece ter feito", disse o porta-voz.

Herrenbrueck afirmou que, até agora, não há nada na "vida pessoal e profissional de Lubitz que possa nos permitir falar qualquer coisa a respeito de seus motivos".

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Também surgiram nos últimos dias informações na imprensa de que Lubitz também tinha problemas de visão, provavelmente um descolamento da retina. Mas, segundo Herrenbrueck, a documentação examinada pelos promotores mostrou que Lubitz não sofria de "doenças orgânicas".

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