Costa Concórdia: capitão deveria ter esperado passageiros

Julgamento de capitão do Costa Concordia está na fase final

24 jan 2015 - 09h14
<p>Pessoas olham navio de cruzeiro Costa Concordia tombado na costa da Toscana, na Itália</p>
Pessoas olham navio de cruzeiro Costa Concordia tombado na costa da Toscana, na Itália
Foto: Tony Gentile / Reuters

O promotor Alessandro Leopizzi disse que Francesco Schettino, capitão do navio Costa Concordia, que naufragou deixando 32 pessoas mortas em 2012, “deveria ter permanecido na embarcação até que o último dos passageiros tivesse saído”.

Schettino, cujo julgamento entrou na fase final, ficou conhecido como "o capitão covarde", por ter sido um dos primeiros a deixar a embarcação após ela bater em um rochedo na Ilha de Giglio - em um desvio feito por sua ordem. Ele pode ser condenado a mais de 20 anos de prisão pelo acidente.

Publicidade

“Ao invés disso, ele pensou no benefício próprio e fugiu com alguns oficiais pelo local que ele julgou ser a rota mais fácil de saída”, apontou Leopizzi.

Veja chegada de Costa Concórdia a Gênova dois anos após naufrágio
Video Player

“Ele saiu sem nem molhar muito as solas de seus sapatos enquanto alguns passageiros tiveram que esperar pelos botes salva-vidas com água batendo no peito, correndo o risco de serem esmagados pelo navio que estava para virar”, concluiu.

Naufrágios que maracaram a história

Fonte: Ansa
Fonte: Terra
Fique por dentro das principais notícias
Ativar notificações