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Mais de vinte mil pessoas se reuniram na noite de domingo na praça de Lênin de Simferopol, capital da república separatista da Crimeia, para festejar a vitória da reunificação com a Rússia no referendo
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Após o resultado, houve um show em que se ouviu um repertório de canções patrióticas e militares russas, interpretadas entre outros pelo grupo Liube, o favorito do presidente russo, Vladimir Putin
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Um mar de bandeiras tricolores russas inundou a praça de Lênin de Simferopol, capital da república separatista da Crimeia
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Festa pelo resultado do referendo teve queima de fogos
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O primeiro-ministro da Crimeia, Sergei Axionov (centro), ressaltou que sem o apoio do povo e do presidente russo, Vladimir Putin, a vitória no referendo teria sido impossível
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Mais de 96% da população votaram pela anexação da Crimeia à Rússia durante um referendo nestes 16 de março. A população saiu às ruas para comemorar resultado com bandeiras russas
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Bandeiras russas são encontradas por todos os lados da Crimeia. Na foto, duas bandeiras hasteadas próximas a soldados pró-russos na manhã desta segunda-feira. O Parlamento da Crimeia se declarou independente da Ucrânia depois de residentes votarem pela anexação à Rússia
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A maioria absoluta dos moradores da Crimeia - 96,77% dos crimeanos (pouco mais de 1,2 milhão de eleitores) -, votou a favor da reunificação com a Rússia no referendo separatista realizado domingo.
Segundo as autoridades locais, na consulta, declarada ilegal pelo governo da Ucrânia e pela quase totalidade da comunidade internacional, participaram 1.274.096 crimeanos, ou seja, uma participação de 83,1% dos eleitores aptos a votar.
Antes que de terminar a apuração, Malishev estimou que apenas pouco mais de 3% dos eleitores escolheram a segunda opção: uma ampla autonomia no seio da Ucrânia. Ele reconheceu que alguns eleitores mortos tinham sido incluídos no censo eleitoral, e culpou as autoridades de Kiev, que bloquearam os últimos dados de população, pela falha.
Malishev afirmou que o censo foi elaborado com dados de 2012, mas confessou que sua própria mãe, que morreu em 4 de março, também recebeu uma carta da comissão eleitoral após morta.
De acordo com os números de participação, além dos 60% de russos étnicos, a minoria ucraniana também votou e, segundo as autoridades, uma pequena porcentagem de tártaros, que foram convidados pelas lideranças étnicas a boicotar a consulta.
O parlamento crimeano aprovará hoje em sessão extraordinária os resultados do plebiscito e em seguida se dirigirá ao presidente russo, Vladimir Putin, para que aceite a república separatista ucraniana dentro da Federação Russa.
Putin defendeu ontem à noite a legitimidade do referendo separatista crimeano em um telefonema com o presidente americano, Barack Obama, que lembrou ao chefe do Kremlin que o Ocidente adotará sanções se a Crimeia realmente deixar a Ucrânia.
Os Estados Unidos e as chancelarias ocidentais condenaram ontem à noite a consulta, e anteciparam que não reconhecerão seus resultados, além de defender com veemência a integridade territorial da Ucrânia, que por sua vez tachou a votação de anticonstitucional.
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Jovem sai da cabine de votação após registrar seu voto no referendo da Criméia
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Um cachorro fantasiado foi fotografado durante a votação nesta manhã, na Criméia, na costa do Mar Negro.
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Manifestantes fizeram neste domingo um mapa da região da Criméia, pintado com as cores da Ucrânia
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Soldados ucranianos fazem a proteção na unidade da Vila Pelvane, como proteção de uma invasão russa
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Mulher vota no referendo na Criméia, com bandeira da Rússia na mão
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Voto é registrado na urna da Criméia neste domingo. Hoje, às 15h no horário de Brasília, termina a votação
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Na manhã deste domingo, começou na Criméia, Ucrânia, o referendo sobre a anexação do estado à Rússia. Pessoas ainda fazem protesto, por isso o exército faz a segurança
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População começa a votar na Criméia. 1,5 milhão de pessoas devem ir às urnas. A votação acaba às 15h no horário de Brasília, 20h no horário local
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Manifestantes pedem que não exista " fascismo aqui", diziam neste protesto feito neste domingo, durante a votação do referendo
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Russos se reuniram no centro de Moscou neste sábado para pedir para na Ucrânia, neste sábado, um dia antes do referendo que decide se a Criméia será ou não anexada à Rússia
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Bandeiras da Rússia e da Ucrânia se misturaram no meio deste protesto contra Vladimir Putin, no centro de Moscou
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Pessoas favoráveis à Ucrânia levaram balões com as cores do país
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15 mil simpatizanes do governo Putin foram às ruas de Moscou
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Segundo as autoridades pelo menos 50 mil pessoas foram ao centro de Moscou nesta passeata " pró Criméia"
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Em meio a estes protestos, autoridades ucranianas afirmam que a Rússia fará uma invasão no país
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