Crise na Ucrânia: tropas dos EUA chegam ao Báltico

Além dos 150 homens que desembarcaram na Estônia, 4 caças britânicos foram enviados à Lituânia

28 abr 2014 - 19h21
(atualizado às 19h22)
<p>Soldados americanos desembarcam no aeroporto de Riga, na Letônia, em 24 de abril</p>
Soldados americanos desembarcam no aeroporto de Riga, na Letônia, em 24 de abril
Foto: Reuters

A mais recente mobilização de tropas norte-americanas e quatro caças britânicos chegaram à região do mar Báltico nesta segunda-feira, já que a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) intensificou os esforços para tranquilizar os seus aliados diante das tensões da Rússia com o Ocidente sobre a Ucrânia.

Quatro caças Typhoon da Força Aérea Real britânica desembarcaram na base aérea de Siauliai, no norte da Lituânia - os primeiros dos 12 caças que irão aumentar o patrulhamento aéreo no Báltico -, e 150 soldados norte-americanos foram destacados para a base aérea Amari, na Estônia.

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Os três Estados Bálticos --Estônia, Letônia e Lituânia-- têm forças militares pouco expressivas e estavam observando cautelosamente a Rússia reafirmar o seu domínio nos territórios de seus antigos domínios.

Cerca de 600 soldados norte-americanos já foram enviados à Polônia e aos países bálticos para exercícios de infantaria, onde devem permanecer em esquema de rodízio até o fim do ano.

"É evidente que estamos aqui para tranquilizar os nossos aliados bálticos que somos capazes de proteger o seu espaço aéreo caso seja necessário", disse o comandante da Força Aérea Real, Simon Hulme, a repórteres em Siauliai, em frente a um dos jatos Typhoon.

O aeroporto de Siauliai, uma importante base militar da era soviética, não tem uma infraestrutura moderna, de modo que o esquadrão britânico será alojado em galpões temporários construídos na pista. A sede da missão será em contêineres de metal montados nas proximidades.

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A construção de dois dos quatro hangares foi parcialmente concluída nesta segunda-feira.

Os Estados bálticos são membros da Otan desde 2004, mas as tropas estrangeiras não tiveram uma presença permanente antes na região, em parte para evitar um antagonismo com a Rússia.

Entenda a crise na Ucrânia

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