O diretor do Twitter no Reino Unido, Tom Wang, pediu neste sábado desculpa às mulheres que receberam diversas ameaças através do microblog.
Wang disse que os abusos são "inaceitáveis" e prometeu fazer um esforço para impedi-los, depois que as colunistas Hadley Freeman, do jornal The Guardian; Grace Dent, do Independent, e Catherine Mayer, da revista Time, denunciaram recentemente ter sido ameaçadas pelo mesmo usuário anônimo.
A Polícia Metropolitana de Londres, mais conhecida como Scotland Yard, já informou que está investigando os incidentes. Além das três jornalistas, a deputada trabalhista Stella Creasy e a defensora de causas feministas Caroline Criado-Peres receberam ameaças de estupro pela mesma rede social.
Em vários tweets, Wang, diretor-geral do Twitter UK, disse hoje que se desculparia pessoalmente com as "mulheres que sofreram abusos no Twitter e pelo que passaram".
"O abuso sofrido é simplesmente inaceitável. Não é aceitável no mundo real, e não é aceitável no Twitter. Podemos fazer mais para proteger nossos usuários contra o abuso. Esse é nosso compromisso", ressaltou.
O Twitter informou também que tornou mais clara sua política para impedir o assédio através da rede social e reiterou que os usuários "não devem se envolver em abusos ou assédio". A rede social também informou que acrescentará o botão de "denunciar abuso" em todas suas plataformas.
As ameaças de bomba e estupros foram enviadas às jornalistas por um perfil anônimo que já foi suspenso, de acordo com a imprensa.