Ebola: médico italiano recebe alta e diz que volta à África

Em entrevista coletiva à imprensa nesta sexta-feira, Fabrizio Pulvirenti disse que quer combater a doença e demonstrou vontade de voltar à África

2 jan 2015 - 13h53
(atualizado às 13h54)
Fabrizio Pulvirenti é médico italiano e contraiu o ebola em Serra Leoa, país mais atingido pelo surto
Fabrizio Pulvirenti é médico italiano e contraiu o ebola em Serra Leoa, país mais atingido pelo surto
Foto: Andrew Medichini / AP

O médico italiano que contraiu ebola em Serra Leoa recebeu alta hospitalar nesta sexta-feira, anunciou o Instituto Lazzaro Spallanzani em coletiva de imprensa. O homem, de 50 anos, identificado como Fabrizio, estava internado no local desde o dia 25 de novembro e está "completamente curado" da doença, segundo os médicos.

Em entrevista coletiva à imprensa nesta sexta-feira, Fabrizio Pulvirenti disse que quer combater a doença e demonstrou vontade de voltar à África.

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Fabrizio é membro da ONG Emergency e trabalhava em um centro de combate ao vírus da cidade de Lakka. Assim que foi constatada a infecção, ele foi transferido para Roma, na Itália, para receber um tratamento experimental. Durante todo o período de internação, o médico apresentou quadros clínicos inconstantes, mas conseguiu se recuperar.

Em uma das entrevistas que concedeu durante o isolamento, Fabrizio afirmou que a última coisa de que se lembrava de Serra Leoa foi a viagem para o aeroporto. "Lembro-me dos primeiros dois ou três dias passados em isolamento, das drogas experimentais que eu comecei a usar, do extremo mal-estar, náusea, vômito e inquietação", ressaltou.

Fabrizio foi o primeiro caso de ebola da Itália desde que a epidemia se espalhou pela África Ocidental.

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Foto: Arte Terra

Fonte: ANSA
Fonte: Terra
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