Espanha: reis dedicam 1º ato juntos a vítimas de terrorismo

Representantes de 20 organizações de vítimas do terrorismo cumprimentaram Felipe VI e Letizia em um salão de um palacete de Madri

21 jun 2014 - 12h28
<p>Rei da Espanha, Felipe VI, e rainha Letizia participam de uma reunião no Palácio Zurbano em Madrid</p>
Rei da Espanha, Felipe VI, e rainha Letizia participam de uma reunião no Palácio Zurbano em Madrid
Foto: AFP

Dois dias depois de ser proclamado rei pelo parlamento, os reis da Espanha, Felipe VI e Letizia, dedicaram neste sábado seu primeiro ato oficial conjunto a expressar apoio a mais de 40 representantes das associações e fundações de vítimas do terrorismo.

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As organizações que participaram deste encontro representam as vítimas de ataques terroristas da ETA, Grapo (grupo anticapitalista que atuou, principalmente, nos anos 80) e dos atentados islamitas de 11 de março de 2004, assim como os mortos em atos violentos no Afeganistão e Iraque.

"Sua lembrança permanecerá em nossa memória e em nosso coração; e a vitória do Estado de direito, junto a nosso maior afeto, será o melhor reconhecimento à dignidade que merecem", disse o novo rei.

Acompanhados pelo ministro do Interior, Jorge Fernández Díaz, os representantes de 20 organizações de vítimas do terrorismo cumprimentaram os reis em um salão de um palacete de Madri e, após guardar um minuto de silêncio, posaram junto a eles para os fotógrafos.

A Família Real espanhola sempre manteve uma estreita relação com as vítimas do terrorismo e participou durante o reinado anterior de Juan Carlos I de vários funerais e atos de homenagem, como a recente cerimônia fúnebre pelos dez anos dos atentados de 11 de março de 2004, realizada em março na catedral de Madri.

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Está previsto que na próxima semana que o rei Felipe cumpra uma agenda de reuniões com representantes de todos os poderes do Estado, que já iniciou ontem com uma reunião formal com o presidente do governo, Mariano Rajoy.

Quanto à atividade internacional, os reis farão a primeira viagem em 30 de junho com uma visita ao Vaticano para uma reunião com o papa Francisco. Depois já têm programadas idas oficiais a Portugal, Marrocos e França.

  
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