Os recentes ataques realizados por radicais islâmicos em Paris revelam que a França precisa repensar suas operações de inteligência, diz Camille Grand, especialista de defesa e diretora da Fundação de Pesquisa Estratégia de Paris.
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Confira abaixo a opinião da especialista sobre a sucessão de acontecimentos cujo desfecho aconteceu nesta sexta-feira, com a morte de três suspeitos dos crimes.
A França possui uma das maiores comunidades muçulmanas na Europa, e uma maioria expressiva vive pacificamente em um país com o qual compartilha valores e estilos de vida.
Uma minoria estridente, no entanto, segue uma interpretação rigorosa do Islã. Mas até entre esses muçulmanos conservadores, apenas uma fração é adepta da violência.
Poucos muçulmanos franceses vivem em comunidades "paralelas" com valores totalmente diferentes ─ tal como em outros países europeus.
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Por essa perspectiva, as rígidas leis francesas que forçam o secularismo ─ por exemplo, a proibição da burca em lugares públicos, ou o uso do véu em escolas públicas ─ ajudam a evitar o isolamento de muitas comunidades muçulmanas.
A França vive, no entanto, uma dura realidade: alguns muçulmanos vêm se radicalizando ─ nascidos ou não na França.
Alguns pregadores radicais em poucas mesquitas oficiais ─ ou naquelas que vivem na ilegalidade ─ talvez tenham um papel preponderante nisso. Mas o processo agora parece estar ganhando força consideravelmente na Internet.
Há também um problema de radicalização nas prisões do país, onde jovens criminosos às vezes acabam se juntando a grupos islamistas.
Acontecimentos no Oriente Médio também podem influenciar nos primeiros estágios da radicalização, transformando indivíduos perdidos em militantes radicais, embora seja difícil identificar um perfil único.
'Buracos'
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A França já lida com grupos radicais islâmicos por duas décadas, desde que o conflito na Argélia respingou em Paris com os ataques a bomba em 1995-96. O país, portanto, tem longa experiência em monitorar radicais.
O sistema legal de contraterrorismo francês é robusto e permite investigações e julgamentos em um primeiro momento. Os serviços de inteligência doméstica e internacional colocaram uma prioridade clara em ameaças de combatentes islamistas por vários anos.
Supõe-se que vários atos terroristas foram frustrados nos últimos anos por autoridades francesas.
Mas os ataques desta semana demonstraram, infelizmente, que há falhas nesse sistema de monitoramento.
À primeira vista, essas lacunas são inevitáveis, especialmente quando os serviços de inteligência têm de monitorar um grupo consideravelmente grande de indivíduos sem acabar transformando a França em um Estado policial.
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Nesse contexto, o fato de alguns dos terroristas que recentemente realizaram os ataques no país terem um passado de extremismo no exterior, ou terem passado um tempo na Síria ou no Iêmen, é um grande motivo de preocupação.
Militantes franceses estão entre os maiores contingentes de combatentes estrangeiros na Síria e no Iraque, e o país hoje enfrenta enormes desafios de segurança na medida em que centenas deles retornam para casa.
Seria extremamente difícil e custoso monitorar todos eles 24 horas por dia.
Sucessivos esforços para impedir a movimentação das pessoas também criariam novos problemas, com jihadistas em potencial permanecendo em solo francês.
Os ataques desta semana ainda precisam ser analisados minuciosamente haja vista o passado e a rede dos terroristas envolvidos – mas está claro que a França, assim como toda democracia europeia, enfrenta um desafio de segurança de longo prazo.
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Para enfrentá-lo, os países vão precisar integrar a vasta maioria de muçulmanos pacíficos ─ uma tarefa no mínimo difícil em uma era de tensões econômicas e sociais.
Também vão necessitar combater fortemente a minoria violenta, exigindo um novo fortalecimento do arsenal legal de contraterrorismo francês e de suas capacidades de inteligência.
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A revista satírica "Charlie Hebdo", que foi ameaçada no passado por ter publicado caricaturas de Maomé, foi alvo nesta quarta-feira em Paris de um ataque
Foto: AFP
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Ao menos 12 pessoas morreram em ataque
Foto: AFP
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Quatro cartunistas e dois policiais estão entre as vítimas fatais
Foto: AFP
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O presidente francês afirmou que se trata de um ataque terrorista
Foto: Christian Hartmann
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Equipes de segurança e emergência estão no local
Foto: Christian Hartmann
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Homens armados atacam sede de revista francesa; tiroteio deixa ao menos 12 mortos
Foto: The Telegraph
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Homens armados atacam sede de revista francesa; tiroteio deixa ao menos 12 mortos
Foto: The Telegraph
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Ao menos dois homens armados atacaram a sede da revista em Paris
Foto: The Telegraph
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Vítimas são retiradas no prédio
Foto: The Telegraph
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Bombeiros e policiais trabalham no resgate das vítimas do ataque terrorista contra a revista satírica "Charlie Hebdo"
Foto: Philippe Wojazer
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Vítima do atentado à revista "Charlie Hebdo" é socorrida por bombeiros
Foto: <p>Vítima do atentado à revista "Charlie Hebdo" é socorrida por bombeiros</p>
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Ao todo, doze pessoas foram mortas no atentado, incluindo três cartunistas e o editor-chefe da revista
Foto: <p>Ao todo, doze pessoas foram mortas no atentado, incluindo três cartunistas e o editor-chefe da revista</p>
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Pessoas se abraçam em frente ao escritório da revista "Charlie Hebdo" após atentado
Foto: Remy de la Mauviniere
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A Torre Eiffel de Paris, um dos monumentos mais emblemáticos do mundo, apagou sua luzes em homenagem às vítimas do atentado.
Foto: AFP
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Forças policiais de intervenção procuram dois suspeitos de cometerem o atentado
Foto: Christian Hartmann
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Policial faz vigília em Porte de la Villete, um dos acessos da cidade de Paris, durante a busca pelos suspeitos do atentado.
Foto: EFE en español
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Policiais franceses com um cão farejador em local de tiroteio perto de Paris. 08/01/2015
Foto: Christian Hartmann
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Cartazes de solidariedade na Praça da República em Paris
Foto: EFE en español
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Cherif (esquerda) e Said Kuachi, os dois suspeitos do ataque à revista satírica Charlie Hebdo.
Foto: AP
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Franceses e brasileiros se uniram em homenagem aos mortos no atentado contra a revista francesa, em Paris
Foto: André Naddeo / Terra
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Um cartaz onde está escrito "Somos todos Charlie Hebdo" é erguido na embaixada francesa em Washington, nos EUA
Foto: Gary Cameron (UNITED STATES - Tags: POLITICS CRIME LAW CIVIL UNREST)
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Homem exibe cartaz com a mensagem "Eu Sou Charlie", em referência à revista francesa Charlie Hebdo, durante vigília na praça Republique, em Paris, em homenagem às vítimas do atentado ocorrido na redação da publicação, nesta quarta-feira. 07/01/2015
Foto: Youssef Boudlal
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Jornalistas da redação da agência AFP seguram cartazes em solidariedade às vítimas do ataque à revista Charlie Hebdo, em Paris
Foto: Bertrand Guay
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Mulher segura cartaz com a frase "Eu sou Charlie" em frente ao Portão de Brandemburgo, perto da embaixada francesa em Berlim, para protestar contra o atentado à revista satírica francesa Charlie Hebdo. 07/01/2015
Foto: Fabrizio Bensch
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Atos de apoio a vítimas de ataque se espalham pela Europa
Foto: EFE
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Governo francês elevou o alerta contra terrorismo ao nível máximo
Foto: AFP
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Milhares de pessoas participam de uma vigília, na praça Republique, no centro de Paris
Foto: EFE en español
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Uma pessoa ferida é transportada em uma ambulância depois do tiroteio
Foto: AP
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Policiais investigam tiroteio na sede da revista francesa Charlie Hebdo, em Paris, na França, nesta quarta-feira. 07/01/2015
Foto: Youssef Boudlal
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Capa do dia da revista Charlie Hebdo, nesta quarta-feira
Foto: BBC Brasil
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Nesta imagem de arquivo, o cartunista Charb, que ocupava o cargo de editor-chefe da revista, posa na redação da Charlie Hebdo, em Paris
Foto: Jacky Naegelen
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Polícia busca os culpados pelo atentado terrorista na revista satírica francesa
Foto: Reuters
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Polícia fecha posto onde suspeitos teriam sido vistos na manhã seguinte ao atentado
Foto: Twitter
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Funcionários do portal Mashable também realizaram uma homenagem aos jornalistas que morreram no atentado
Foto: Mashable
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Milhares de pessoas se reuniram em Paris, em homenagem às vítimas do sangrento atentado contra a revista humorística Charlie Hebdo
Foto: Twitter
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Jornalistas da AFP protestam contra o ataque segurando cartazes
Foto: Loic Venance
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Policiais buscam evidências enquanto homem não identificado é detido em operação na cidade francesa de Reims. 08/01/2015
Foto: Christian Hartmann
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"Nossa melhor arma é a nossa união. Nada pode nos dividir, nada deve nos separar", declarou Hollande, chefe de Estado da França
Foto: Philippe Wojazer
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Atos foram convocados por vários sindicatos, associações, meios de comunicação e partidos políticos
Foto: Reuters
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Cerca de cinco mil pessoas se reuniram a partir das 17h locais (14h de Brasília) na praça da República, perto da sede do semanário.
Foto: Reuters
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Diversos cartazes foram levantados em memória dos que morreram no ataque
Foto: Reuters
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Velas foram acesas em homenagem às vítimas da revista semanal
Foto: Reuters
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Ataque deixou 12 pessoas mortas na redação da revista
Foto: Reuters
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Flores foram levadas para o ato em homenagem às vítimas do atentado
Foto: Reuters
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Manifestação durou a noite toda em Paris
Foto: Reuters
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Milhares de pessoas participam de uma vigília, na praça Republique, no centro de Paris
Foto: AFP
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Alguns usavam adesivos e cartazes onde se podia ler a mensagem "Je suis Charlie" ("Eu sou Charlie"), que também circula nas redes sociais
Foto: AFP
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Polícia revista pessoa que andava no entorno do mercado onde terroristas fizeram reféns
Foto: Dan Kitwood
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População local observa cerco da polícia ao mercado judaico em Paris
Foto: Dan Kitwood
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Ambulâncias e resgate foram disponibilizados para os sobreviventes da invasão.
Foto: Michel Euler
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População que ficou presa dentro do mercado saiu correndo do local; informações iniciais apontam que quatro reféns morreram na operação.
Foto: Michel Euler
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Polícia foi obrigada a usar força dentro mercado, matando um dos terroristas e libertando dezenas de reféns presentes no local. Um refém acabou morto e a sequestradora fugiu.
Foto: Dan Kitwood
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Perímetro foi isolado pelas forças de segurança, que trabalham ativamente desde quarta-feira, quando 12 pessoas foram mortas dentro da sede da Charlie Hebdo.
Foto: Gonzalo Fuentes
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Grande contingente policial francês foi deslocado para tentar solucionar a questão.
Foto: Dan Kitwood
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Respectivamente, Hayat Boumediene e Amedy Coulibaly, que mantiveram reféns no mercado judaico.
Foto: Twitter
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O casal terrorista Hayat Boumediene e Amedy Coulibaly fez reféns dentro de um mercado judeu no leste de Paris, nesta sexta-feira. Outras três pessoas foram mortas por eles.
Foto: Gonzalo Fuentes
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Ao todo, cerca de 88 mil homens das forças armadas francesas participaram, por três dias, da caçada ao suspeito de envolvimento no ataque a revista Charlie Hebdo
Foto: Twitter
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Por fim, a polícia invadiu o local e matou os dois irmãos. O refém foi liberado e passa bem.
Foto: Twitter
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A polícia falou por celular com os irmãos durante o cerco a fábrica.
Foto: Twitter
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Cerco policial foi formado para capturar os irmãos Said e Cherif Kouachi.
Foto: Christian Hartmann
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Os terroristas mantiveram um refém dentro de uma fábrica ao nordeste de Paris.
Foto: Pascal Rossignol
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Cherif Kuachi e Said Kuachi, irmãos suspeitos do atentado terrorista na revista Charlie Hebdo na quarta-feira, foram vistos na manhã desta sexta na cidade de Dammartin-en-Goele, no norte da França.
Foto: Thibault Camus
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Chinesa carrega cartaz em homenagem ao jornal alvo dos ataques na última quarta-feira, em francês e chinês
Foto: Reuters
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Premiê de Israel, Benjamin Netanyahu chega a Grande Sinagoga de Paris para discurso em homenagem às vítimas do ataque ao mercado kosher
Foto: Reuters
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O presidente francês, Francois Hollande, conforta o colunista do Charlie Hebdo Patrick Pelloux durante a marcha pela liberdade
Foto: Reuters
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Pessoas escalam o monumento da Queda da Bastilha durante os últimos momentos da marcha pela liberdade
Foto: EFE
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Jovens sobem no monumento 'O Triunfo da República', no fim da marcha pelas ruas de Paris
Foto: Fernando Diniz
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Cartaz que foi o mote da manifestação, "Eu sou Charlie" é visto no meio da manifestação
Foto: Reuters
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Manifestação foi até o cair, com velas sendo acendidas pelos franceses
Foto: Reuters
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No dia 14 de janeiro, franceses fizeram fila para comprar a primeira edição da revista após o ataque terrorista
Foto: Bertrand Guay
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Fila é formada em banca de jornais; franceses encontraram dificuldades em comprar o Charlie Hebdo
Foto: Fernando Diniz
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