A Casa Branca garantiu nesta sexta-feira que o presidente russo Vladimir Putin é "culpado" pela tragédia do avião de passageiros da Malaysia Airlines que caiu no leste da Ucrânia, com 298 passageiros a bordo, no último dia 17. "Concluímos que Vladimir Putin e os russos são culpados por esta tragédia", disse o porta-voz da Casa Branca Josh Earnest.
Dessa forma, esta foi a denúncia mais contundente do governo americano contra a Rússia desde o acidente do avião. Earnest lembrou, em linha com o que já havia sido dito anteriormente pela Casa Branca, que houve uma transferência de armas pesadas da Rússia para os separatistas no leste da Ucrânia.
"Esses separatistas, que têm apoio dos russos, receberam treinamento para usar esses sistemas, incluídos os sistemas antimísseis e, de acordo com relatos nas redes sociais, essas armas incluem o sistema SA-11", afirmou Earnest.
O porta-voz insistiu que os EUA têm certeza de que o avião da Malaysia Airlines foi abatido por um míssil terra-ar disparado do território controlado pelos separatistas.
"O presidente Putin é responsável", reiterou hoje Earnest, que acrescentou que os EUA coordenam neste momento "uma resposta" com a comunidade internacional para sancionar a Rússia por suas ações, sem oferecer detalhes mais específicos.
Insistiu, contudo, em que o fato de alguns países terem "ignorado" o que estava ocorrendo na Ucrânia "teve trágicas consequências para pelo menos 300 civis inocentes que não eram nem da Ucrânia, nem da Rússia".
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Antecipou que o presidente americano Barack Obama seguirá liderando a resposta internacional neste caso e defendendo a imposição de sanções adicionais à Rússia.
Além disso, confiou que a investigação internacional sobre o incidente vai permitir "levar à justiça" os responsáveis diretos pela queda do avião, mas evitou dizer se os EUA exigirão que Putin assuma algum tipo de responsabilidade legal.
A acusação coincide com o anúncio feito hoje pelo Pentágono de que a Rússia prepara o envio de foguetes mais sofisticados para os separatistas no leste da Ucrânia.
Segundo o porta-voz adjunto do Pentágono, o coronel Steve Warren, o Departamento de Defesa tem "indícios de que a Rússia tem a intenção de fornecer sistemas de lançamento múltiplo de foguetes mais sofisticados" e de maior calibre, para os separatistas.
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O Pentágono considera que esse armamento poderia atravessar a fronteira hoje mesmo, pois viu que essas armas estão próximas das regiões controladas pelos rebeldes no leste da Ucrânia.
Além disso, o Pentágono acusou nesta semana a Rússia de ter disparado, do lado russo da fronteira, com fogo de artilharia posições das forças ucranianas para ajudar os separatistas.
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Irmãos australianos Mo, 12 anos, Evie, 10, e Otis Maslin, 8, voltavam com o avô, Nick Norris, para a Austrália após um feriado ao lado dos pais, que ficaram em Amsterdã
Foto: Reprodução/BuzzFeed
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Nick Norris, 68, acompanhava os netos Mo, Evie e Otis em viagem de volta à Austrália
Foto: Reprodução/BuzzFeed
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O holandês John, sua mulher Yuli e os filhos Arjuna e Sri Paulissen estavam no voo da Malaysia
Foto: AP
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O holandês Joep Lange já foi presidente da Sociedade Internacional da AIDs e estava indo para uma conferência sobre a doença na Austrália
Foto: Jean Ayssi/AFP
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O porta-voz da Organização Mundial da Saúde, Glenn Thomas, estava a caminho da conferência sobre a AIDs em Melbourne, na Austrália
Foto: AFP/Organização Mundial da Saúde
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Foto da graduação do indonésio Hendry Se, que estava no avião da Malásia que caiu na Ucrânia
Foto: Família de Hendry Se/AFP
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Os namorados holandeses Karlijn Keijzer e Laurens van der Graaff também estão entre as vítimas
Foto: AP
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Foto da indonésia Ninik Yuriani, uma das vítimas que estavam no voo da Malaysia, na Holanda
Foto: Família de Ninik Yuriani/AFP
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Um cartaz de desaparecido com uma foto do indonésio Wayan Sujana, que estava no avião da Malaysia
Foto: Christopher Furlong/Getty Images
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O senador holandês Willem Witteveen estava no voo da Malaysia Airlines atingido por um míssil quando sobrevoava a Ucrânia
Foto: Paul Dijkstra/AFP
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A holandesa Jacqueline van Tongeren era uma das pesquisadoras da AIDs a caminha de uma conferência sobre a doença em Melbourne, na Austrália
Foto: Maaike Danz/AP
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O holandês Cor Pan era um dos passageiros do voo MH17, da Malaysia Airlines, que caiu na Ucrânia
Foto: Reprodução/Facebook
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A australiana Philomene Tiernan também estava no avião da Malaysia
Foto: Reprodução/Facebook
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Quinn Lucas Schansman possuía dupla nacionalidade, holandesa-americana, e estava entre as vítimas da tragédia com o avião da Malaysia
Foto: Reprodução/Facebook
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A malasiana Angeline Premila era uma das comissárias a bordo do MH17
Foto: Reprodução/Facebook
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O holandês Pim de Kuijer participava do grupo Stop the AIDs Now! e também iria para a conferência sobre a doença na Austrália
Foto: Reprodução/Facebook
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Martine de Schutter também participava do grupo ativista Stop the AIDs Now! e estava no voo MH17
Foto: Reprodução/Facebook
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A australiana Helena Sidelik voltava para o seu país após ir a um casamento em Amsterdã
Foto: Reprodução/Gold Coast Bulletin
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A malasiana Nur Shazana Mohamed Salleh era uma das comissárias de bordo do avião da Malaysia Airlines
Foto: Reprodução/Facebook
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O holandês Emiel Mahler ia para Kuala Lumpur, na Malásia, com a namorada
Foto: Reprodução/Facebook
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Gary Slok, 15 anos, era goleiro num time local de Maassluis, na Holanda; ele e sua mãe Petra van Langeveld iam para Kuala Lumpur em uma viagem para pais solteiros e seus filhos; o jovem jogador tirou um selfie com a mãe momentos antes do MH17 decolar
Foto: Reprodução/TheMirror
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A holandesa Tessa van der Sande trabalhava na Anistia Internacional da Holanda e estava no avião da Malaysia com outros membros de sua família; seu trabalho era focado na África
Foto: Reprodução/Facebook
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Entre as vítimas do MH17 estão os australianos Liam Davison, 56 anos, um escritor premiado, e sua mulher, Frankie, 54, que era professora de literatura
Foto: Reprodução/The Age
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Shuba Jaya, uma atriz de Kuala Lampur, e seu marido holandês Paul Goes; o casal estava no voo de volta para casa após terem levada o filha Kaela para os avôs paternos conhecerem
Foto: Reprodução/The Star Online
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Uma família de seis pessoas morreu na tragédia; Tambi Jiee e sua mulher, Ariza Ghazalee, viajavam com os filhos Muhammad Afif, Afruz Tambi, Marsha Azmeena e Muhammad Afzal da Europa para casa, em Kuala Lumpur; na foto, uma passagem da família pela Alemanha
Foto: Reprodução/Facebook
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O piloto de helicóptero Cameron Dalziel, que possuía dupla cidadania (britânica/sul-africana), trabalhava na Malásia e voltava para o país após uma conferência em Amsterdã; um colega disse que ele era um ótimo piloto de resgate
Foto: Reprodução/Twitter
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O advogado britânico John Allen era casado com a holandesa Sandra Martens, com quem tinha os filhos Christopher, Julian e Ian, todos holandesas; a família toda estava no MH17 indo passar férias na Indonésia
Foto: Reprodução/The Mirror/Universal News and Sport
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Único canadense no voo, Andrei Anghel, 24, era estudante de medicina e estava a caminho de Bali, na Indonésia, com a namorada alemã, Olga Ioppa
Foto: Reprodução/LinkedIn
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Bintiparawira Sitiamirah, também conhecida como Sri Siti Amirah, era mulher de Mohammad Omar, avô do primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak; ela estava em Amsterdã visitando familiares e iria para a Indonésia passar uma data comemorativa muçulmana