EUA e Europa entram em acordo para ampliar sanções à Rússia
Novas sanções, que Obama e líderes de Alemanha, Grã-Bretanha, França e Itália discutiram, têm o objetivo de aumentar a pressão sobre o presidente russo
Líderes norte-americanos e europeus concordaram nesta segunda-feira em impor sanções mais abrangentes aos setores financeiro, de defesa e energia da Rússia, enquanto a Ucrânia disse que suas forças se aproximaram do local da queda do avião da Malaysia Airlines.
As novas sanções, que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e líderes de Alemanha, Grã-Bretanha, França e Itália discutiram em uma teleconferência, têm o objetivo de aumentar a pressão sobre o presidente russo, Vladimir Putin, depois que o avião malaio foi abatido no leste ucraniano, um território controlado por rebeldes pró-Moscou.
“É precisamente porque ainda não vimos uma mudança estratégica de Putin que acreditamos ser absolutamente essencial adotar medidas adicionais, e é o que os europeus e os EUA pretendem fazer esta semana”, declarou o conselheiro de segurança de Obama, Tony Blinken.
A queda da aeronave no começo deste mês levou a pedidos de ações muito mais severas contra a Rússia por parte de países ocidentais que já haviam aplicado sanções contra o país, mas somente a um pequeno número de indivíduos e empresas.
Estados-membros da União Europeia devem chegar a um acordo final sobre medidas mais duras até terça-feira, que incluirão o fechamento dos mercados de capital do bloco aos bancos estatais russos, um embargo a futuras vendas de armas e restrições à tecnologia de energia ou que possa ser usada para defesa.
Em Bruxelas, fontes da UE disseram que os diplomatas alcançaram um acordo preliminar sobre uma nova lista de empresas e pessoas, incluindo associados de Putin, que terão seus bens congelados.
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Os países ocidentais acreditam que os rebeldes abateram o voo MH17 da Malásia, matando as 298 pessoas a bordo, usando um míssil fornecido pela Rússia.
“As informações mais recentes da região sugerem que, desde que o voo MH17 foi derrubado, a Rússia continua a transferir armas através da fronteira e a prover apoio prático para os separatistas", afirmou uma declaração emitida pelo primeiro-ministro britânico, David Cameron, após a teleconferência.
Também nesta segunda-feira, o governo ucraniano informou que suas tropas recuperaram mais territórios dos rebeldes e que estão avançando em direção ao local do acidente aéreo, que investigadores internacionais disseram não poder alcançar por causa dos combates na região.
As tropas recapturaram duas cidades tomadas pelos separatistas perto da área da queda do avião e tentam retomar o vilarejo de Snezhnoye, perto de onde Kiev e Washington afirmam que os rebeldes dispararam o míssil terra-ar que derrubou a aeronave comercial, declararam autoridades ucranianas.
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Destroços do Boeing 777 da Malaysia Airlines que caiu com 295 pessoas à bordo próximo ao vilarejo de Grabovo, na região de Donetsk, na Ucrânia
Foto: Maxim Zmeyev
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Destroços caíram na Ucrânia nesta quinta-feira
Foto: Maxim Zmeyev
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Um conselheiro do ministro do Interior da Ucrânia informou que a aeronave foi derrubada por um míssil disparado por separatistas
Foto: Maxim Zmeyev
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Um funcionário dos serviços de emergência disse que pelo menos 100 corpos foram encontrados
Foto: Maxim Zmeyev
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A polícia e os bombeiros estão no local para atender a ocorrência
Foto: Maxim Zmeyev
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Em comunicado oficial, a Boeing se colocou à disposição das autoridades na investigação do acidente
Foto: Dominique Faget
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Destroços do avião estão espalhados pelo vilarejo de Grabovo
Foto: Dominique Faget
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Entre os mortos haveria 23 cidadãos americanos, mas ainda não há informação sobre as demais nacionalidades
Foto: Maxim Zmeyev
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Em 8 de março deste ano, um outro avião da Malaysia Airlines que decolou de Kuala Lampur em direção à Pequim, com 239 pessoas a bordo, desapareceu dos radares
Foto: Dmitry Lovetsky
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Um dos focos de fogo do avião da Malaysia Airliness que caiu nesta quinta
Foto: Dmitry Lovetsky
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Seguranças do Aeroporto internacional de Kuala Lumpur, na Malásia procuravam informações do voo que vinha de Amesterdã
Foto: Vincent Thian
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A entrada da Malaysia Airlines está fechada no Aeroporto Internacional de Kuala Lumpur
Foto: Olivia Harris
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Após o acidente, o posto de atendimento da Malaysia Airliness fechou em Amesterdã, na Holanda
Foto: Olaf Kraav
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O presidente da Ucrânia,Petro Poroshenko afirmou ter convicção de que se trata de um "ato terrorista"
Foto: Mykola Lazarenko
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Este é o segundo avião da empresa que desaparece dos radares nos últimos meses
Foto: Tomas Manan Vatsyayana
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Avião da Malaysia desaparece na Ucrânia perto da Rússia
Foto: Tomas Bartkowiak
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Em imagem, avião da Malaysia Airlines é fotografado enquanto levanta voo
Foto: FRED NEELEMAN
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Separatista é visto sobre destroços do avião, na Ucrânia
Foto: Maxim Zmeyev
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Mulher põe flores na entrada do aeroporto de Schipol, em Amsterdã, um dia após a tragédia com o avião da Malaysia
Foto: Dominique Faget /AFP
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Homem usa celular para registrar os destroços do avião da Malaysia Airlines que caiu na Ucrânia após ser atingido por um míssil
Foto: Dominique Faget /AFP
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Um funcionário do resgate demarca locais em que corpos das vítimas foram encontrados na área em que o avião da Malaysia caiu
Foto: Dominique Faget /AFP
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Soldado pró-Rússia encontra um brinquedo entre os destroços do avião da Malaysia Airlines
Foto: Dmitry Lovetsky/AP
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Soldados pró-Rússia resguardam a área em que caiu o avião da Malaysia Airlines
Foto: Dmitry Lovetsky/AP
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Um representante da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa acompanha os trabalhos de resgate perto de destroços do avião da Malaysia que caiu na Ucrânia
Foto: Dmitry Lovetsky/AP
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Separatistas pró-Rússia reúnem pertences de passageiros do avião que caiu na Ucrânia
Foto: Maxim Zmeyev/Reuters
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Pertences de passageiros encontrados na área em que caiu o avião da Malaysia na Ucrânia
Foto: Maxim Zmeyev/Reuters
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Pertences de passageiros encontrados na área em que caiu o avião da Malaysia na Ucrânia
Foto: Maxim Zmeyev/Reuters
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O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, em pronunciamento sobre o desastre do avião da Malaysia; Obama disse que o míssil partiu de um território controlado por separatistas pró-Rússia
Foto: Larry Downing/Reuters
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