EUA: país planeja deportar 150 criminosos de guerra bósnios

O Departamento de Imigração dos Estados Unidos identificaram cerca de 300 pessoas que participaram de atrocidades na época da guerra

28 fev 2015 - 19h15
(atualizado às 19h58)
<p>Pelo menos 150 dos suspeitos bósnios participaram no massacre de Srebrenica, em 1995, em que forças de segurança da Sérvia e da Bósnia assassinaram cerca de 8 mil homens e crianças muçulmanas</p>
Pelo menos 150 dos suspeitos bósnios participaram no massacre de Srebrenica, em 1995, em que forças de segurança da Sérvia e da Bósnia assassinaram cerca de 8 mil homens e crianças muçulmanas
Foto: Dado Ruvic / Reuters

Os Estados Unidos estão trabalhando para deportar, pelo menos, 150 bósnios suspeitos de terem participado em crimes de guerra e limpeza étnica na ex-Iugoslávia, na década de 1990, informou o jornal New York Times neste sábado (28).

Segundo o periódico americano, funcionários do Departamento de Imigração dos Estados Unidos identificaram cerca de 300 pessoas que participaram de atrocidades na época da guerra. Esse número, entretanto, pode chegar a 600.

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Entre os imigrantes acusados está um técnico de futebol na Virgínia, um metalúrgico em Ohio e quatro funcionários de um cassino em Las Vegas, informou o jornal.

O Departamento de Imigração reúne provas que apontam que 150 dos suspeitos bósnios participaram no massacre de Srebrenica, em 1995, em que forças de segurança da Sérvia e da Bósnia assassinaram cerca de 8.000 homens e crianças muçulmanas.

Mais de 100.000 pessoas foram assassinadas na guerra da Bósnia, entre 1992 e 1995, que ocorreu após o fim da Iugoslávia.

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