EUA: Rússia pode sofrer novas sanções se não colaborar

19 jun 2014 - 06h23

O vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, se comprometeu nesta quarta-feira com o presidente ucraniano, Petro Poroshenko, a promover novas sanções contra a Rússia, se o Kremlin não colaborar para o fim da crise no leste da Ucrânia.

Os Estados Unidos trabalharão com seus parceiros internacionais para impor futuras sanções contra a Rússia, se Moscou não interromper o fluxo de armas e combatentes através da fronteira com a Ucrânia e não exercer sua influência sobre os separatistas pró-russos para que acabem com a violência e abandonem a luta armada, explicou a Casa Branca em comunicado.

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Em uma conversa telefônica com Poroshenko, Biden aplaudiu a decisão do presidente ucraniano de declarar o cessar-fogo unilateral e a interrupção temporária da luta armada contra os separatistas pró-Rússia no sudeste do país.

O Departamento de Estado americano também louvou nesta quarta-feira a intenção do governo ucraniano de conceder anistia aos separatistas que renunciarem à luta armada voluntariamente.

Com seu anúncio, Poroshenko freou as intenções da Rada Suprema (Parlamento) da Ucrânia de votar ontem mesmo um pedido ao chefe de Estado para que declarasse a lei marcial em Donetsk e Lugansk, as duas regiões rebeldes declaradas independentes da Ucrânia pelos pró-russos.

A aposta de dar uma nova chance para a paz chegou justo depois de uma conversa telefônica entre Poroshenko e Putin, a primeira entre os dois sem a mediação dos líderes ocidentais, como tinha ocorrido durante as comemorações do 70º aniversário do desembarque na Normandia na Segunda Guerra Mundial.

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Poroshenko, que não detalhou quando ordenará a interrupção das ações militares às suas tropas, disse que o cessar-fogo será breve, um período no qual as milícias ilegais deverão entregar suas armas e para que os que desejarem deixem o país.

Entenda a crise na Ucrânia

  
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