A Comissão Europeia anunciou nesta segunda-feira um financiamento de 60,5 milhões de euros (aproximadamente R$ 188 milhões) para combater o surto de ebola na África Ocidental, incluindo a Guiné-Bissau, no âmbito da prevenção.
O anúncio foi feito pelo comissário europeu para a Cooperação Internacional, Neven Mimica, durante uma visita à Guiné-Conacri, um dos países cujo governo vai receber diretamente apoio - tal como o da Libéria - para ajudar a lidar com o impacto econômico de combate ao vírus da doença.
O comissário chegou a postar um comentário em seu Twitter sobre o suporte financeiro oferecido pela Europa no combate ao vírus.
Read all about €61 million of new support in response to
#Ebola
crisis that I've announced during my visit to
#Guinea
http://t.co/CbxfwqDmw9
— Neven Mimica (@MimicaEU)
December 8, 2014
A Guiné-Conacri vai receber uma ajuda no valor de 11 milhões de euros (R$ 34 milhões) e a Libéria 14 milhões de euros (R$ 43 milhões).
A ajuda financeira inclui ainda outros 20 milhões de euros (R$ 62 milhões) para apoiar o plano de saúde lançado em 2013 para enfrentar a epidemia na Guiné-Conacri.
A Guiné-Bissau partilha com Mali, Burkina Faso, Togo, Costa do Marfim e Mauritânia uma verba de 11 milhões de euros (R$ 34 milhões) para investimento na prevenção da febre hemorrágica.
Um total de 4,5 milhões de euros (R$ 14 milhões) destinam-se a custear a prevenção de violência e a reduzir tensões que possam surgir em zonas fronteiriças dos países afetados.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, no dia 28 de novembro, havia 2.155 casos de ebola na Guiné-Conacri, com 1.312 mortos, 7.635 casos na Libéria, com 3.145 mortos, e 7.109 na Serra Leoa, com 1.530 mortos.