Ex-diretor do FMI nega ter organizado festas libertinas

Dominique Strauss-Kahn é acusado de promover festas em que sabia da participação de prostitutas. Ele pode pegar até 10 anos de prisão se for condenado. Na chegada do ex-diretor ao tribunal, um grupo de feministas fez topless em protesto

10 fev 2015 - 11h36
(atualizado às 12h18)
Feministas do grupo Femen fizeram protesto e subiram no carro do ex-diretor da FMI
Feministas do grupo Femen fizeram protesto e subiram no carro do ex-diretor da FMI
Foto: Denis Charlet / AFP

O ex-chefe do FMI, Dominique Strauss-Kahn, negou nesta terça-feira (10) ter desempenhado qualquer papel de "organizador" nas festas libertinas, durante audiência de seu julgamento por proxenetismo em um tribunal penal de Lille, no norte da França.

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"Eu me considero em nada organizador dessas noites. Eu não tinha tempo para organizar qualquer evento", declarou na audiência o ex-político francês, que pode pegar até 10 anos prisão se for condenado pela acusação de proxenetismo agravado o qual ele é acusado, juntamente com outros 13 réus.

Strauss-Kahn, de 65 anos, é acusado de promover festas em que sabia que prostituas estavam envolvidas, entre 2008 e 2011 na cidade de Lille, no norte da França, Washington, Bruxelas e Paris.

Na chegada do ex-político ao tribunal, ativistas feministas do grupo Femen cercaram o carro do ex-chefe do FMI  em protesto. Elas fizeram topless e estavam com frases escritas de preto em seus seios. As ativistas tentaram subir no veículo, antes de a polícia intervir.

(Com informações da Reuters)

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