Alexander Litvinenko, envenenado com polônio em 2006, suspeitava que Vladimir Putin estava envolvido em "atividades criminosas", afirmou nesta segunda-feira a viúva do ex-agente russo, durante audiência, em Londres, para investigar sua morte.
As suspeitas de Litvinenko remetiam à época em que Putin trabalhava na prefeitura de São Petersburgo, no começo da década de 1990, após sua passagem pela agência de inteligência soviética, a KGB.
Ele "achava que (Putin) estava envolvido em atividades criminosas quando era adjunto do prefeito de São Petersburgo", declarou sua viúva, Marina Litvinenko.
Alexander Litvinenko, um ex-agente do serviço de segurança russo FSB, que trabalhava na época para o MI6 britânico, morreu em 23 de novembro de 2006, no hospital da University College de Londres, após três semanas de uma agonia dolorosa. Algumas horas de sua morte, determinou-se que ele tinha sido envenenado com polônio, uma substância radioativa altamente tóxica.
Em um comunicado em seu nome, ele responsabilizou o presidente russo, Vladimir Putin, uma acusação que o Kremlin sempre negou.
Marina Litvinenko disse, ainda, que na época de sua morte, Litvinenko trabalhava para o MI6, com uma remuneração de cerca de 2.000 libras (cerca de 2.600 euros) mensais, mas destacou que não era um "funcionário", mas sim um consultor dos serviços britânico e espanhol.
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