A explosão que causou pânico no metrô de São Petersburgo, na Rússia, matou 10 pessoas e feriu outras 37, afirmou a ministra da Saúde do país, Veronika Skvortsova.
"O número de vítimas está em 47 até o momento. Sete foram mortas no local, uma morreu quando estava sendo transportada para o hospital e 39 foram hospitalizadas. Duas das que foram hospitalizadas morreram depois por ferimentos das explosões", disse Skvortsova. "As outras vítimas estão recebendo toda a assistência médica necessária. Seis delas estão em condições graves", concluiu a ministra russa.
— Илья Варламов (@varlamov) 3 de abril de 2017
A princípio o número de mortos divulgado era dez. Mais tarde o Comitê Nacional Antiterrorismo da Rússia revisou o número e afirmou que eram nove mortos. Porém, agora, a informação oficial da ministra é novamente de dez vítimas.
Aparentemente, a explosão aconteceu entre duas estações da linha azul, "Sennaya Ploschad" e "Tekhnologitchesky Institut".
A explosão levantou grande fumaça, obrigando a evacuação dos passageiros, segundo informou a administração do metrô.
"A explosão no metrô de São Petersburgo foi perpetrada por um terrorista suicida. O artefato caseiro seguramente foi colocado no vagão antes de o trem sair", apontou a fonte.
O chefe do comitê de Defesa e Segurança do Senado russo, Victor Ozerov, disse que, "certamente, dão todos os indícios de um atentado terrorista".
O Kremlin informou que o presidente russo, Vladimir Putin, que participava de um fórum de meios de comunicação em Moscou, está a corrente do ocorrido.
As autoridades de Moscou decidiram reforçar as medidas de segurança no metrô da capital russa, que foi alvo em 2010 de dois atentados suicidas que deixaram 30 mortos.
*Com informações da Ansa