Várias explosões foram registradas nesta quinta-feira perto do local onde foi derrubado o avião da Malaysia Airlines no leste da Ucrânia, em uma zona controlada pelos separatistas pró-russos, constatou um jornalista da AFP pouco depois da chegada dos peritos internacionais.
Uma coluna de fumaça podia ser vista na zona, a menos de dez quilômetros do local onde ainda se encontram restos dos passageiros e do Boeing malaio derrubado por um míssil em 17 de julho com 298 pessoas a bordo.
Especialistas holandeses e australianos, acompanhados por uma equipe de observadores internacionais, chegaram ao local nesta quinta-feira.
"A missão de observadores da OSCE (na Ucrânia) chegou ao local do acidente do MH17 pela primeira vez em uma semana, acompanhada de quatro especialistas holandeses e australianos. Foi usada uma nova rota" para chegar à região, postou a OSCE em sua página no Twitter.
Em uma primeira fase da investigação da tragédia, os especialistas dos dois países que mais tiveram vítimas na catástrofe tentarão localizar restos humanos que não foram encontrados pelos serviços de resgate ucranianos e os pertences pessoais dos passageiros e membros da tripulação mortos.
Por outro lado, a embaixada da Malásia em Kiev confirmou a chegada de 68 policiais hoje à capital ucraniana procedentes desse país asiático que acompanharão os analistas.
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A Ucrânia suspendeu hoje por um dia todas as suas operações militares no leste do país por pedido expresso do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, para permitir que analistas internacionais cheguem ao local onde caiu o avião malaio com 298 passageiros a bordo.
"Em 31 de julho, as tropas que participam na fase ativa da operação antiterrorista não participam de ações de combate com exceção da defesa de suas posições das agressões" do inimigo, informou o centro de imprensa das forças ucranianas.
Kiev declarou esta quinta-feira "o Dia da OSCE, por exigência do secretário-geral da ONU" a fim de "garantir um trabalho efetivo dos especialistas internacionais na região do acidente do Boeing 777" malaio, derrubado há duas semanas em uma região controlada por separatistas pró-Rússia.
Com informações da AFP e EFE.
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Destroços do Boeing 777 da Malaysia Airlines que caiu com 295 pessoas à bordo próximo ao vilarejo de Grabovo, na região de Donetsk, na Ucrânia
Foto: Maxim Zmeyev
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Destroços caíram na Ucrânia nesta quinta-feira
Foto: Maxim Zmeyev
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Um conselheiro do ministro do Interior da Ucrânia informou que a aeronave foi derrubada por um míssil disparado por separatistas
Foto: Maxim Zmeyev
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Um funcionário dos serviços de emergência disse que pelo menos 100 corpos foram encontrados
Foto: Maxim Zmeyev
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A polícia e os bombeiros estão no local para atender a ocorrência
Foto: Maxim Zmeyev
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Em comunicado oficial, a Boeing se colocou à disposição das autoridades na investigação do acidente
Foto: Dominique Faget
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Destroços do avião estão espalhados pelo vilarejo de Grabovo
Foto: Dominique Faget
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Entre os mortos haveria 23 cidadãos americanos, mas ainda não há informação sobre as demais nacionalidades
Foto: Maxim Zmeyev
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Em 8 de março deste ano, um outro avião da Malaysia Airlines que decolou de Kuala Lampur em direção à Pequim, com 239 pessoas a bordo, desapareceu dos radares
Foto: Dmitry Lovetsky
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Um dos focos de fogo do avião da Malaysia Airliness que caiu nesta quinta
Foto: Dmitry Lovetsky
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Seguranças do Aeroporto internacional de Kuala Lumpur, na Malásia procuravam informações do voo que vinha de Amesterdã
Foto: Vincent Thian
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A entrada da Malaysia Airlines está fechada no Aeroporto Internacional de Kuala Lumpur
Foto: Olivia Harris
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Após o acidente, o posto de atendimento da Malaysia Airliness fechou em Amesterdã, na Holanda
Foto: Olaf Kraav
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O presidente da Ucrânia,Petro Poroshenko afirmou ter convicção de que se trata de um "ato terrorista"
Foto: Mykola Lazarenko
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Este é o segundo avião da empresa que desaparece dos radares nos últimos meses
Foto: Tomas Manan Vatsyayana
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Avião da Malaysia desaparece na Ucrânia perto da Rússia
Foto: Tomas Bartkowiak
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Em imagem, avião da Malaysia Airlines é fotografado enquanto levanta voo
Foto: FRED NEELEMAN
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Separatista é visto sobre destroços do avião, na Ucrânia
Foto: Maxim Zmeyev
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Mulher põe flores na entrada do aeroporto de Schipol, em Amsterdã, um dia após a tragédia com o avião da Malaysia
Foto: Dominique Faget /AFP
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Homem usa celular para registrar os destroços do avião da Malaysia Airlines que caiu na Ucrânia após ser atingido por um míssil
Foto: Dominique Faget /AFP
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Um funcionário do resgate demarca locais em que corpos das vítimas foram encontrados na área em que o avião da Malaysia caiu
Foto: Dominique Faget /AFP
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Soldado pró-Rússia encontra um brinquedo entre os destroços do avião da Malaysia Airlines
Foto: Dmitry Lovetsky/AP
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Soldados pró-Rússia resguardam a área em que caiu o avião da Malaysia Airlines
Foto: Dmitry Lovetsky/AP
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Um representante da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa acompanha os trabalhos de resgate perto de destroços do avião da Malaysia que caiu na Ucrânia
Foto: Dmitry Lovetsky/AP
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Separatistas pró-Rússia reúnem pertences de passageiros do avião que caiu na Ucrânia
Foto: Maxim Zmeyev/Reuters
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Pertences de passageiros encontrados na área em que caiu o avião da Malaysia na Ucrânia
Foto: Maxim Zmeyev/Reuters
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Pertences de passageiros encontrados na área em que caiu o avião da Malaysia na Ucrânia
Foto: Maxim Zmeyev/Reuters
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O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, em pronunciamento sobre o desastre do avião da Malaysia; Obama disse que o míssil partiu de um território controlado por separatistas pró-Rússia
Foto: Larry Downing/Reuters
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