As autoridades da França anunciaram nesta quarta-feira (18) que identificaram as 129 pessoas mortas nos atentados registrados em Paris na última sexta-feira (13), além de já terem entregado os restos mortais de cerca de 100 vítimas aos familiares.
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Em seu último balanço, divulgado nesta terça-feira (17), o Ministério da Saúde afirmou que dos 352 feridos nos ataques, 221 seguem hospitalizados, 57 deles em estado grave. Os demais já receberam alta.
O governo francês indicou, no resumo publicado após o Conselho de Ministros, que a Procuradoria deve finalizar as autópsias antes do fim da semana.
As autoridades também afirmaram que nas noites de domingo (15) e da última segunda-feira (16), dentro das ações proporcionadas pelo estado de emergência decretado após os atentados, foram realizadas 296 batidas, nas quais foram encontradas 40 armas.
Além disso, 33 pessoas foram detidas, e o Ministério do Interior determinou que outras 114 pessoas sejam mantidas em prisão domiciliar.
Por outro lado, o governo francês indicou que, na noite dos atentados, foram mobilizados 4.130 agentes, 2.500 deles policiais e 590 militares, além de servidores de saúde.
Desde então, foram colocados nas ruas do país 58 mil policiais e 50 mil gendarmes (polícia militarizada), tanto em trabalhos de investigação como de aumento da segurança e proteção das fronteiras.
O dispositivo militar que vigia as principais cidades do país também aumentou, passando de 7 mil para 10 mil homens.
O Conselho de Ministros reiterou que os atentados são "atos de guerra abomináveis" que exigem "uma resposta implacável à altura do ataque que sofreu o país".