França vai destinar mais de 50 mil policiais para 2º turno

6 mai 2017 - 08h08
(atualizado às 12h47)

Mais de 50 mil policiais e gendarmes, com o apoio dos militares desdobrados por causa da operação antiterrorista Sentinelle, vão fazer a segurança para que o segundo turno das eleições presidenciais aconteça com a "maior condição de segurança".

De acordo com o Ministério do Interior, a mobilização, que também vai ter a participação da guarda municipal, será semelhante à feita no primeiro turno, em 23 de abril. Na ocasião, nenhum incidente importante foi registrado. No entanto, a detenção ontem de um homem radicalizado que pretendia atacar uma base militar na Normandia mantêm as forças de segurança em estado de alerta máximo.

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Na capital francesa, os 896 colégios eleitorais serão vigiados por agentes municipais e seguranças particulares, das 7h às 23h (horário local), explicou o vice-prefeito de Paris, Bruno Julliard, à emissora "BFMTV". Eles se somarão aos 12 mil policiais e militares mobilizados em Paris, sendo 5 mil dedicados integralmente a garantir a segurança das votações e a ordem pública.

Preocupam especialmente as eventuais comemorações após os resultados. O local ainda não foi anunciado oficialmente, mas sabe-se que equipes de segurança também serão enviadas para lá.

O partido Em Movimento, fundado pelo candidato social liberal Emmanuel Macron - que disputará o pleito com a ultradireitista Marine Le Pen -, denunciou neste sábado que um de seus escritórios em Lyon foi atacado ontem à noite por militantes da extrema direita, que lançaram bombas de fumaça em seu interior.

De acordo com o jornal "Le Progrès", 15 supostos integrantes da Gud - organização estudantil de extrema direita - invadiram o local, onde estavam quatro pessoas, jogaram bombas e espalharam folhetos com a imagem de Emmanuel Macron. Segundo a publicação, ninguém ficou ferido EFE

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