O procurador-geral da França disse nesta terça-feira que o homem preso na semana passada sob suspeita de decapitar o chefe e tentar explodir uma usina de gás industrial será mantido atrás das grades enquanto está em curso uma investigação sobre acusações de terrorismo.
O procurador François Molins fez o anúncio no final de uma custódia inicial de 96 horas de Yassin Salhi, de 35 anos, que foi detido na cena do crime, perto da cidade de Lyon, na sexta-feira.
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A cabeça decepada de seu chefe foi encontrada pendurada em cima do muro de um local pertencente à companhia de gás e produtos químicos Air Products, com sede nos Estados Unidos, ao lado de bandeiras com profissões de fé muçulmana.
Molins disse que as investigações nos quatro dias desde a prisão de Salhi - principalmente provas de contatos dele com um militante islâmico na Síria - justificam um inquérito com base em suspeita de terrorismo e não apenas, como argumentou Salhi, um assassinato provocado por problemas pessoais com o chefe e a esposa.